Bela e transcendente lição
por Débora Evangelista
Aprender a lidar com a impermanência dos acontecimentos pode ser uma bela e transcendente lição para quem está vivendo nesta época tão paradoxal e de acontecimentos tão desagregadores. A filosofia budista - lembrando que Buda significa “ser desperto” - ensina preciosas lições sobre a aceitação e transcendência do sofrimento. Aqui, sofrimento pode significar sentir e identificar-se com os efeitos dos movimentos periféricos e polarizados que a vida oferece. É natural que o instinto de sobrevivência caminhe à frente do ser humano que busca a sua preservação e de sua espécie. Mais natural ainda é buscar a estabilidade e a segurança evitando assuntos turbulentos como transformações, mudanças, perdas e morte. Entender que estamos submetidos às mudanças que a polaridade da vida da Terra nos oferece como experiência é começar a aceitar e aprender a fluir com tudo aquilo que faz parte da vida, mesmo aquilo que em nada agrada. Tudo é impermanente, do agradável ao desagradável, tudo passa, tudo flui para novas formas. Quando você aceita e começa a trilhar o que os budistas denominam de “caminho do meio” então você entende que pode haver um equilíbrio quando você cultiva aquilo que nunca irá morrer, ou seja, a Consciência. Adotar práticas de meditação e silêncio contribuem para que você perca a identificação com assuntos que não estão diretamente relacionados a você, as tentativas de controlar a sua vida e a dos outros, apenas ocupam um espaço desnecessário. Abdicar do controle e do medo poderá fazer surgir um espaço de silêncio, de entendimento e devoção àquilo que é. E assim, focado no presente e na divina presença que habita em você, banhado pelo oceano das infinitas possibilidades, poderá trilhar um caminho de menos apego aos resultados e aos efeitos e fenômenos que trazem sofrimento. Assim, poderá enfim semear mais amor a tudo o que vem ao seu encontro optando pela simplicidade e confiança na vida e na ordem perfeita das manifestações do Todo. Lindo dia!
www.deboraevangelista.com.br
por Débora Evangelista
Aprender a lidar com a impermanência dos acontecimentos pode ser uma bela e transcendente lição para quem está vivendo nesta época tão paradoxal e de acontecimentos tão desagregadores. A filosofia budista - lembrando que Buda significa “ser desperto” - ensina preciosas lições sobre a aceitação e transcendência do sofrimento. Aqui, sofrimento pode significar sentir e identificar-se com os efeitos dos movimentos periféricos e polarizados que a vida oferece. É natural que o instinto de sobrevivência caminhe à frente do ser humano que busca a sua preservação e de sua espécie. Mais natural ainda é buscar a estabilidade e a segurança evitando assuntos turbulentos como transformações, mudanças, perdas e morte. Entender que estamos submetidos às mudanças que a polaridade da vida da Terra nos oferece como experiência é começar a aceitar e aprender a fluir com tudo aquilo que faz parte da vida, mesmo aquilo que em nada agrada. Tudo é impermanente, do agradável ao desagradável, tudo passa, tudo flui para novas formas. Quando você aceita e começa a trilhar o que os budistas denominam de “caminho do meio” então você entende que pode haver um equilíbrio quando você cultiva aquilo que nunca irá morrer, ou seja, a Consciência. Adotar práticas de meditação e silêncio contribuem para que você perca a identificação com assuntos que não estão diretamente relacionados a você, as tentativas de controlar a sua vida e a dos outros, apenas ocupam um espaço desnecessário. Abdicar do controle e do medo poderá fazer surgir um espaço de silêncio, de entendimento e devoção àquilo que é. E assim, focado no presente e na divina presença que habita em você, banhado pelo oceano das infinitas possibilidades, poderá trilhar um caminho de menos apego aos resultados e aos efeitos e fenômenos que trazem sofrimento. Assim, poderá enfim semear mais amor a tudo o que vem ao seu encontro optando pela simplicidade e confiança na vida e na ordem perfeita das manifestações do Todo. Lindo dia!
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