16 de abril de 2015


Mudar de posição
Por Débora Roberta Evangelista

 

O que parece incomodar nem sempre é aquilo que parece ser. Perceba que um incessante diálogo mental interno pode estar presente em sua rotina sem que você tenha uma percepção consciente disto. Observe que a sensação de incômodo sempre é sinalizada por sentimentos contraditórios que lhe roubam parcialmente da presença integral na atividade a qual está desempenhando. Este tipo de incômodo é o maior responsável pelas flutuações de humor. Quando a atividade mental está muito intensa, o seu próprio corpo começa a dar pistas de que algo não está bem. Normalmente coloca-se a culpa no estresse ou em alguma situação ocorrida. Terceirizar o mal estar para dar um significado ao próprio estado não ajuda muito no alívio dos sintomas. O que pode acontecer é que a mente pode estar buscando resolver questões em aberto, aquelas mal resolvidas que se repetem como um antigo “disco riscado”. Seja lá o tema que sua mente resolveu tagarelar, esteja consciente de que isto está acontecendo com você. A aceitação e reconhecimento destes conteúdos são o primeiro passo para harmonizar a sua mente. Quando você reconhecer e liberar estas inúmeras vozes que lhe falam e comandam ordens e sugestões, abra um espaço para que o silêncio e o bem estar lhe façam uma visita. Mudar de posição, seja ela emocional, física ou mental, adotar novas atitudes e resolver o que pode ser resolvido podem ser boas dicas para um dia com mais clareza e menos atividade psíquica perturbadora. Um lindo dia!