13 de julho de 2011

Fofocas: as idéias fofas de cada dia

Por Débora Evangelista
Um dos maiores ruídos na comunicação são as fofocas e as críticas sobre outrem. Falar do outro requer coragem, já que normalmente, fazer isso é uma forma de julgar. E você sabe que quando julga alguém, automaticamente traz jurisprudência para si mesmo.
Os cabalistas se referem a este mal da modernidade como uma rede informal do ódio, usando inclusive designações para os vários tipos de más línguas.
Já diziam as avozinhas que quem conta um conto aumenta um ponto. No ano em que o regente é o planeta Mercúrio, devemos cuidar para que as palavras não sejam excessivas, que sejam amorosas e sempre nos remetam a um estado de harmonia.
Mesmo sabendo das leis de ação e reação muita gente ama uma fofoca. Isto acontece porque há um vazio existencial que precisa ser preenchido e aparentemente a coisa mais interessante é falar dos outros, preencher o tempo com idéias fofas, que são apenas aglomerados confusos de elemento “ar” carregados de malícia e desamor.
A fofoca também se usa de pontes, ou seja, sem aquele ser que ouve “inocentemente” a fofoca, ela jamais existiria. Porque nunca você faz fofoca com o objeto da fofoca junto, ele é o alvo e sabemos, o alvo deve estar longe, senão não há graça no jogo. O egrégora da fofoca vive da energia de grupos e é alimentada pelo comportamento aprendido.
Lembre-se de que a vida das pessoas não é novela para ser seguida e comentada. Por isso, saiba que se hoje alguém está na sua boca, com certeza amanhã você estará na de alguém.
Use a palavra e principalmente o silêncio a seu favor!