3 de junho de 2011

Pensamento Ocidental

Por Débora Evangelista


Sexta-feira, ano regido por Mercúrio, dia dedicado ao planeta Vênus, sol em Gêmeos, estação Outono, raio divino rubi dourado, Mestre Jesus.
Os aspectos devocionais e relacionados ao amor são propícios no dia de hoje e grande paz pode ser alcançada por aqueles que sabem o valor da entrega.
A entrega é um recurso poderoso em muitas situações. Não se trata aqui da atitude infantil, de deixar de participar ou de se responsabilizar por algo colocando tudo nas mãos do Universo ou de um Deus antropomórfico.
A entrega é um recurso que permite que você abra-se para o mistério, para o sagrado, entendendo que naquele determinado momento, você não encontra recursos pessoais para a resolução de determinados problemas ou impasses.
Então, ao abrir a mão do controle e do conhecido, com as mãos vazias para receber, você permite que a chamada “providência divina” ou Inteligência Maior, se manifeste e traga novas situações e soluções.
Aqui, reside um aspecto importante do que chamamos de não-ação. É comum que o pensamento ocidental, seja fortemente orientado para a ação, para fazer acontecer.Com certeza, você tem sua matriz mental alicerçada neste pensamento. Nestas situações, o não fazer nada pode ser a grande solução, trazendo um direcionamento diferente do planejado e do previsto.
Percepção
Por Débora Evangelista

O mundo tem a cor, o som, o sabor, o toque que a sua percepção puder captar. Portanto, entenda que se algo não está confortável, você deve rapidamente buscar a percepção correta, a que seja mais apropriada para transformar as condições as quais você está exposto.
Toda energia que chega, seja em forma de pensamento, idéias, atitudes alheias, memórias, deve ser transformado, caso não esteja qualificado o bastante para fazê-lo feliz.
A cura da percepção vem através da consciência que a única realidade deve ser baseada no amor e que o medo é apenas a outra parte, o oposto que dá o equilíbrio, que permite que você possa evoluir e entender as diferenças, e criar algo a partir disto. Escolhemos este tipo de evolução como espécie humana e o primeiro passo é entender e aceitar isso. A partir daí muita coisa boa pode ser realizada.
Aqui, não se trata de negar aquilo que não é bom e desagradável. Não se trata aqui de conselho ou dica para que você varra a sujeira, os conteúdos reprimidos e negados para baixo do tapete.
Mas entenda que serão os seus conceitos, as suas crenças, os seus modelos mentais e suas atitudes que o auxiliarão a selecionar o que você quer viver e como quer viver.
Pense nisso e passe a agir a partir de pressupostos cujos valores revelem quem você realmente é, e seja plenamente feliz, mesmo quando sentir que externamente a vida não corresponde àquilo que você chama de felicidade.