19 de maio de 2011

Agulha e Tesoura

Por Débora Evangelista


Diz o Mestre que devemos usar mais a agulha do que a tesoura. Isto significa que devemos buscar sempre ir ao encontro daquilo que une, que se assemelha e harmoniza. Cortar e jogar fora o que nos incomoda, o que nos é devolvido e classificado como indevido, é usar a tesoura.
Os conteúdos que retornam como dissonância, devem ser transformados. Se você joga fora a oportunidade, de alguma maneira, a energia retorna, para você identificar, reconhecer e então transformar o desagradável em agradável.
Transformar é a capacidade de ir além da forma, mudar a maneira de atuar diante de uma situação, é usar a mente a seu favor. Um exemplo de como agimos com a agulha é nosso comportamento com os amigos. Buscamos atenção e reciprocidade naquilo que há de bom em nós, relevando aquilo que não apreciamos no outro, aprendendo com as diferenças.
Em alguns casos, o corte e o descarte são inevitáveis e necessários, o importante é que suas atitudes sejam originadas de uma mente serena e as interações sejam vivenciadas com amor e respeito a si mesmo e ao próximo.