17 de abril de 2013


O medo e o amor
por Débora Evangelista
 
 



Quando você percebe e entende o mecanismo do medo, você passa a olhar para isto como uma criança que descobre que o monstro embaixo da cama e as formas distorcidas no escuro, não existem. Se o seu medo for justificado - porque muitas vezes o medo nos avisa de que algo pode acontecer - entenda que a sensação serve como um alerta, abrindo sua percepção e instintos para que sua ação esteja em acordo com a situação. Muitas vezes o medo é um tipo de proteção, ele irá ajudá-lo a caminhar para além da situação apresentada. Muitas vezes o medo, como todas as energias que existem à sua disposição, é um guia que o protege e alerta sobre as possibilidades. Aprender a voltar o seu olhar para além do medo é um desafio, na maioria das vezes, seu caráter ilusório e limitador pode significar deixar-se paralisar impedindo que as ações criativas e espontâneas se manifestem. Durante eras, nossa humanidade usa o medo como energia manipuladora para manutenção de poder, de sobrevivência e de boicote a si mesmo e às forças criativas da vida. O ser humano tem sobrevivido como um ser errante e eternamente carente, temendo perceber a luz e unicidade que existe em todo o Cosmo e em si mesmo. Os paradigmas coletivos e dogmas estabelecidos pela sociedade acolhidos como pessoais, o impedem de adotar visões mais amplas que tragam ações baseadas em pressupostos baseados no amor e na harmonia.  As configurações deste período oferecem a oportunidade da aquisição de novas visões com a finalidade de resgatar algo de ancestral e divino que é a energia do amor e da unicidade. O amor atividade, o amor inteligência, o amor compassivo abrem a percepção através do seu centro cardíaco, o coração, para uma realidade que existe por trás de todas as situações, conflitos e ruídos mentais: a de que somos irremediavelmente protegidos, uníssonos e amados. Aconteça o que acontecer permaneça plugado à energia amorosa. Uma quarta-feira de muita alegria e movimento!