19 de maio de 2016

Singularidade
por Debora Evangelista


Esteja atento para não se envolver em disputas ou lutas que existem mais no mundo das ideias do que na realidade. Nem sempre aquele que pensa diferente de você é necessariamente contra o que você faz ou pensa. O mesmo também deveria ser uma prática sua, a de você permitir que o outro seja ou pense o que ele desejar. A grande chave para estes litígios mentais é a observação e o silêncio entendendo que "ser você mesmo" deveria ser algo muito simples, como respirar. Não há necessidade de querer impor seus ideais às outras pessoas, a não ser que o ego tenha algum desejo secreto de reconhecimento ou poder. A autoimportancia continua colocando o ser humano em situações de grande estresse e conflito simplesmente porque ninguém consegue ser unanimidade dado a diversidade que existe no mundo. Pretender tornar a sua singularidade algo tão especial que seja necessário a aprovação e adesão coletiva é uma grande tolice do ego. Faz parte do amadurecimento e do desenvolvimento do ser conquistar o seu espaço e seu auto - valor baseado em atributos como a simplicidade e a felicidade. Quando você coloca sua felicidade nas mãos dos outros, para que te aprovem, então você ainda está na infância da existência. Há que se divertir muito tentando impor-se obtendo algumas vitórias, mas há ainda que cultivar muitas mágoas pelos "nãos" que provavelmente receberá nas tentativas de agradar. Quando usar as devolutivas menos agradáveis apenas para delinear a legitimidade de seus valores, então algo de mágico acontecerá. Tudo terá o seu tempo e lugar no mundo em que contemplar, porque você estará exatamente no seu centro, no seu próprio e insubstituível lugar. Você é único! Lindo dia!

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