1 de julho de 2014


Culpas e outros grilos
 Por Débora Evangelista

 

 Não permita que a culpa paralise seus movimentos. Quando perceber que cometeu algum deslize e que este feriu alguém, apresse-se em harmonizar-se com a pessoa ou o ocorrido. Quando isto não puder ser realizado, procure mentalizar energias positivas para você e para a situação e reconheça uma forte vontade de não repetir mais esta mesma conduta. A culpa é um dispositivo que alerta quando você pode ter ultrapassado os seus próprios limites ou dos estabelecidos pelo próximo. Porém cultivar a culpa e permanecer justificado por ela equivale a autocondenar-se para sempre. Para eliminar este estado é preciso entender que não há como reverter o passado, mas existe como cultivar o bom, o belo e as ações corretas agora. Assim, em novas colheitas, as energias poderão ser requalificadas. Outra compreensão é a de que não tem como você livrar-se do que foi feito ou acontecido. Assuma as responsabilidades e jurisprudências que seus atos - inconscientes ou não - trouxeram à sua realidade. A culpa, assim como o remorso, o arrependimento, a raiva e o medo são como que sinalizadores, os conhecidos “grilos” que alertam através da mente e das emoções de que algo não foi compreendido e que precisa ser reorganizado, transmutado e perdoado. Para estes casos a receita é muito amor e liberação. Amorosidade para com o próximo, e principalmente para consigo mesmo, para que você encontre forças evolutivas de reversão e para que perceba que nem sempre você é o dono da razão e da verdade. Um dia de muitas alegrias e oportunidades!