27 de outubro de 2015

A chama que arde e zela
por Debora Evangelista



O ideal não deve ser algo muito distante, como um apelo a ser realizado em um futuro longínquo, quando todas as coisas estiverem prontas, certas, encaixadas e perfeitas. O ideal é como um fogo sagrado, algo que se carrega no coração e se leva junto para sempre, que ilumina a mente, que oferece um sentido e uma razão aos seus dias de viver aqui. O ideal é como um sussurro de sua essência, um lembrete do espírito, que te leva a estar presente e a aceitar tudo o que acontece, independente disto parecer ou não, da forma como você espera. O ideal é a presença que permanece latente e dinâmica em tudo o que você faz e não vai mudar ou desaparecer de acordo com as circunstâncias. Ele se mantém, como uma chama que arde e zela constantemente para que você nunca perca o contato e a percepção de sua própria luz. Neste período onde tantos aprendizados e atitudes são solicitadas, procure alimentar esta chama, o ideal que nunca se extingue. Compaixão, meditação, quietude, atenção plena e desapego serão bons aliados! Entre em contato e reconheça o seu dom.  Linda semana!
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23 de outubro de 2015

 As águas turbulentas de Escorpião
por Débora Evangelista



O período pede transformações, mas não aquelas que você aponta como necessárias para o outro, para a sociedade, familiares ou colegas de trabalho. A transformação requerida é interna, intransferível, urgente e não projetável em nada que seja externo. Ela começa dentro de si quando consegue entender a inutilidade de alguns pressupostos que você insiste em preservar como um culto insano para satisfazer uma personalidade que evolui em ciclos dolorosos e repetitivos. Quando você permite que este olhar, que esta transformação seja primeiro para si mesmo, começa a deixar ir aquilo que definitivamente o impede de entrar em contato com a essência. Então, algo realmente muito interessante e profundo começa a acontecer. O seu eu, a essência, o Buda dourado, o Cristo interno, o ser desperto, começa a apontar. A presença começa naturalmente a diluir tudo aquilo que não é verdadeiro, nas águas turbulentas deste período que é simbolizado pelo Sol que inicia seu trânsito no signo de Escorpião. Aqui, não se trata de algo amedrontador, apoteótico, fenomênico ou pessoal, mas o reconhecimento de que tudo está o tempo todo ao alcance de suas mãos, basta deixá-las vazias de significados que já se foram. Basta apenas ousar retirar o espesso véu que impede esta visão. Estar receptivo para aquilo que vibra constantemente e que está além de seus conceitos pré-estabelecidos e da visão estreita sobre como as coisas devem ser é libertador, transcende as formas ultrapassadas. Liberte-se, abandone todas as pretensões e esteja aberto às inúmeras surpresas e presentes que a vida lhe oferece. Lindo período!  

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14 de outubro de 2015


A luz que você tanto busca
por Débora Evangelista



Arrefecer o ego significa crescer em consciência e fluidez. Não há como satisfazer todas as suas vontades, nem mesmo as que parecem ser as mais justificáveis dentro do seu espectro de valores. Nem sempre você é aceito, nem sempre pode ser o mais bonito ou o melhor sucedido, nem sempre vai poder participar de todos os eventos que sua mente busca listar, nem sempre vai poder acertar todas as tentativas, nem sempre aquela pessoa que você gostaria que entendesse suas razões vai poder fazer isto por você. Muitas vezes a saúde o conduz pelo caminho mais adequado à sua própria natureza. Mas inúmeras vezes você não escuta os sinais e continua buscando caminhos que não são seus, seduzido por uma luz que parece lhe trazer sempre e sempre mais pontos e necessidades a serem atingidas. Aquiete-se e busque canais de energia que possam suprir os espaços vazios com luz e não com novas necessidades. A sensação de inadequação, estresse, fadiga ou falência de propósitos se diluirá nas águas puras do silêncio, da devoção, da paz que excede todo o entendimento. Quando a vida e as circunstâncias parecerem dizer um grande não, abdique da criança mimada, abdique da memória de perdedor, abdique da sua própria razão justificada e flua com os acontecimentos, sensações e sintomas pois, como diz o poeta, eles são guias que o auxiliam a entender seu processo. No momento presente, atua a presença divina que initerruptamente oferece a você tudo o que você precisa, nem mais, nem menos, mas na medida de sua capacidade de aceitar, entregar-se e ser a luz que você tanto busca. Um dia lindo!

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12 de outubro de 2015

A sabedoria do elemento Ar
Por Débora Evangelista



Quando a mente quer avançar além das situações que se apresentam, na tentativa de solucionar algum problema, uma grande ansiedade se instala, tirando você do momento presente, agitando os pensamentos que se embaralham como cartas de um jogo previamente perdido. Um estado mental assim, requer o uso do elemento Ar como veículo para apaziguar a mente confusa e tagarela que busca saídas onde não existe. O mestre diz que um problema nunca pode ser resolvido na mesma dimensão em que se encontra. Isto pode significar estar receptivo a aliados e àquilo que vibra a seu favor, mesmo que você não tenha consciência disto. Trazer estas possibilidades à consciência revela que existem outras maneiras de se enfrentar algo que não os conteúdos já assimilados em outras ocasiões e que nem sempre são os melhores no atual cenário. Em casos assim onde a mente dispara e a inteligência se ausenta, a primeira providência é respirar junto, esvaziando as pretensões e criando espaço para que as soluções o encontrem. O Ar é o elemento que penetra todas as coisas sem nelas se fixar. Este deve ser um princípio interessante ao qual aderir. Passar pelas situações sem aderir a elas, ter um movimento que permita mais aceitação que apego, menos peso e mais leveza, menos julgamentos e mais pragmatismo. O aprendizado do elemento Ar traz a liberação de todas as pretensões e abre um campo para que infinitas possibilidades para que o melhor aconteça. Em situações onde a confusão é tamanha que você não sabe o que fazer, use a sabedoria do elemento Ar. Um lindo dia para você!

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8 de outubro de 2015

O jogo de espelhos
Por Débora Evangelista



Enquanto seu ego pretender ser atendido, reconhecido, agraciado e sempre vitorioso, as coisas continuarão assim como estão: muitas críticas ao comportamento alheio, principalmente se as coisas não acontecem a seu modo, muita reclamação e insatisfação consigo mesmo e com o mundo. Sinal certo de que o ego está no comando causando irritação e descontentamento com os fatos cotidianos. No jogo de espelhos, a crítica que se faz a outrem significa simplesmente que alguma coisa que você presenciou refletiu o seu próprio estado mental ou massacrou as suas melhores intenções. Quando você entende que o julgamento acontece apenas quando você resolve ficar “de mal” e sair da brincadeira, aprende que brincar significa compartilhar com alegria e que ser leve e que relevar podem ser atitudes mais salutares. Aqui, não pode existir espaço para omissões ou repressões das emoções, mas é válido criar espaços para que o novo, o bom e o belo façam morada e que, as impressões desagradáveis memorizadas pelo ego ferido passem e sejam diluídas nas benéficas energias do aqui e agora, na paz que excede todo o entendimento, na compreensão de suas reais intenções. Lindo dia!


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