Força sutil
por Débora Evangelista
Antes de ficar refletindo sobre o que poderia ter feito
de diferente ou buscando transmutar as energias de retorno que chegam como
aprendizados menos agradáveis ao seu ego, há que começar a aprender que criar
novas condições de vida e de atuação são muito mais bem-vindas do que ater-se a
fenômenos desconexos e instáveis. Tentar resolver situações valorizando os
problemas e colocando-se em situação de vitimização pode simplesmente
significar prosseguir dentro do mesmo campo equivocado que causou aquilo que você
denomina de problema. Por trás de cada evento que a sua mente chama de problema
existe a semente de solução, porém para se chegar a esta visão há que se
abandonar o medo e entender que se não soltar, agir e confiar permanecerá
estagnado. As inúmeras possibilidades de solução emergem de um nível o qual
esta referência não existe, portanto fazer do problema algo assim, significa
rodar sem sair do lugar, acelerar o motor do carro quando ele está sem
combustível. Não será a força bruta que conduzirá você à uma solução. Será a
força sutil da inteligência que tudo permeia que o conduzirá ao caminho
necessário, trazendo recursos para que o movimento retorne, muitas vezes sob
outras formas, outras possibilidades, outro propósito. Como diz o mestre:
entregue, confie, aceite e agradeça. Está são as palavras mágicas que se
transformadas em atitudes podem trazer a tão esperada chave para abrir a
percepção de que tudo pode estar muito certo apesar das aparências dizerem que
não. Lindo dia!
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