2 de junho de 2017

Lente
Por Debora Evangelista




Normalmente existe uma lente que separa você e aquilo que você observa ou expressa em sua vida. Esta lente pode ser chamada de maya, véu ou crenças. Elas dão um colorido e um pano de fundo a tudo aquilo que você contempla e influencia as suas ações, a sua performance no mundo e as relações consigo mesmo e com o meio. Estas crenças são os modelos mentais, padrões adquiridos em família, educação, sociedade, aprendizados, religiões e percepções próprias adquiridas ao longo da vida e das experiências e que afetam sobremaneira a sua maneira de ver e perceber a si mesmo, bem como o funcionamento do mundo e das pessoas que o cercam. Você com certeza tem uma lista de crenças que seu inconsciente luta para que elas se perpetuem. São alguns status ou condições os quais você não consegue perceber ou abdicar. Estas são suas referências, seus valores, que nem sempre foram aceitos ou criados conscientemente por você. Por isto, todo processo terapêutico começa com a auto-observação, com uma análise dos cenários e motivações que regem a sua vida e seus modelos. O processo terapêutico oferece a possibilidade de tomar novos rumos enquanto você revê seus conceitos e desfaz os condicionamentos criados e sustentados inconscientemente. Muitos acordos velados são trazidos a tona e desfeitos, dissolvidos sob uma nova luz, sob as novas visões e insights sobre si mesmo. Comece a observar no seu dia a dia o quanto as crenças pessoais o tem impedido de ser quem você é, conceitos que podem tolher a sua alegria e saúde, medos e repressões que bloqueiam sua capacidade de criar novas condições de vida e atuação. Liberar estes padrões pode significar um encontro consigo mesmo de forma a sentir-se com mais espaço para explorar sua existência descobrindo-se mais feliz, inteiro e criativo. Lindo dia! 

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