13 de fevereiro de 2011

Realidade
por Débora Evangelista


As decepções são, sem dúvida alguma, o remédio mais amargo e de cura mais rápida que um ser humano pode provar. De ação imediata, há um corte radical no fluxo e na condução das coisas. A decepção, ela age como um lapidar, retirando o excessivo e propondo um novo olhar para aquela “peça” que julgávamos finalizada, mas que na verdade ainda tinha em si algo do estado bruto ou estagnado, algo que impedia a beleza do formato que deve agora ser o ideal, e não aquilo que idealizávamos e que parecia estar pronto.
No último ano, o Céu tem proposto este tipo de experiência. Aquilo que se tinha como certo, de um momento para outro torna-se vago. Surge o questionamento em relação às próprias certezas, apesar do choque da perda da ilusão, nova clareza surge.
A realidade é criada todos os dias e o processo é muito dinâmico. Alinhar-se às necessidades do momento é a melhor opção.
Quanto mais rápido se entender isso e desapegar-se da dor que este processo pode trazer, mais felicidade, alegria e leveza poderá ser desfrutada