20 de outubro de 2017


Roda da vida
Por Débora Evangelista




Na loucura do dia a dia, nos ruídos externos e nos internos, nas exigências relacionais, nos acordos realizados sem consciência, tudo é movimento que gera movimento, ação que gera reação e novamente uma outra reação. Na roda da vida, no seu eterno girar, o silêncio é ouro. O silêncio acontece a partir do centro e o centro é a parte da roda que é estável, fixa, de onde os movimentos surgem e para os quais retornam. Este centro está dentro de você mesmo. Quando você entende a importância do silencio interno, aquele que pacifica, cura, provê e o dispensa de fazer, estar, acontecer, para apenas “não ser” e por isto mesmo “ser”, então a vida passa a ter uma nova qualidade, ou melhor, você reconhece que a perfeição é o substrato de toda manifestação e criação, desde que você permita que esta realidade se apresente como bem-aventurança e fluidez. Permanecer no silencio não significa calar o mundo, mas encontrar o próprio silencio, aceitando tudo o que existe, trazendo os ruídos para si e permitindo que eles se diluam diante da presença, diante da paz que excede todo e qualquer entendimento que aqui e agora confere. A meditação pode ser um bom caminho, uma porta de entrada para este reconhecimento. Encontre o seu modo de fazer isto, existem muitos caminhos e um único centro. Boa busca, feliz encontro! Lindo dia!

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