16 de novembro de 2017

Ver com os olhos do divino, o divino no outro.
Por Débora Evangelista


As animosidades podem se transformar em doce convivência se você permitir e reconhecer que o ser, que o divino que reside no outro, pode brilhar e sobrepujar as mazelas da personalidade. É preciso muita dedicação, ou até um certo desapego de resultados, para que seja possível transformar venenos em mel, como ensina o mestre. A arte da transmutação consiste em permitir que a sua visão negativa não cristalize as potencialidades latentes que podem existir e emergir em alguém. Quando você taxa alguém de irrecuperável, simplesmente você impede a evolução desta pessoa e de certa forma, a sua própria também. Isso pode acontecer principalmente com entes mais próximos que com certeza se beneficiariam de um olhar mais complacente e amistoso. O excesso de intimidade que os relacionamentos promovem e os comportamentos repetitivos, podem impedir que o melhor de cada um aflore. No drama combinado, no jogo amoroso ou familiar, a fidelidade ao parceiro, aos integrantes do mesmo grupo, pode fazer com que muitas pessoas não floresçam no seu melhor, porque estão presas aos papéis aprendidos e aceitos por aquele determinado núcleo. Arejar, se afastar por um tempo, usar de amorosidade, liberar, perdoar, ver além da forma, são algumas coisas que podem auxiliar você a ver com os olhos do divino, o divino no outro. Assim, tudo será bem mais fácil é prazeroso. Promova bem-estar, seja e faça feliz! Lindo dia! 

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