26 de fevereiro de 2011

Tipos de Mente

Por Débora Evangelista



A realidade é criada através dos pensamentos. Podemos nem ser aquilo que pensamos ser, mas se assim acreditarmos, assim seremos para com os que se relacionam conosco.
Nem tudo o que pensamos em relação aos outros é verdadeiro. Sempre estamos lidando com nossos próprios conteúdos e repertórios pessoais. Isso pode dar muito pano para a manga ( e para a mente...) e pode nos fazer pensar para além dos nossos próprios pressupostos, pensar sobre como o mundo e as nossas supostas razões funcionam e porque reagirmos sempre baseados no passado.
A mente é sempre seletiva, sua natureza é separar as coisas a fim de que possamos escolher. Porém a maioria de nós a utiliza para julgar, separando o bom do ruim, ou seja, levando as situações a um nível de polaridade que fica insolúvel qualquer tentativa de harmonização.
Outro atributo da mente é estabelecer analogias, ou seja, buscar coisas comuns entre coisas aparentemente antagônicas ou divergentes, harmonizando, tecendo equivalências. 
Porém quase todos nós temos uma mente que trava um diálogo interno constante e excessivo. Temos mais de 90.000 pensamentos por dia e ficamos o tempo todo a tagarelar mentalmente: julgando, amando, odiando, excluindo, incluindo, inventando histórias, indo para o passado e para o presente e sentindo as emoções que estes pensamentos provocam na gente.
Existem mentes que são inquietas e lutam o tempo todo. Possuem inimigos imaginários, cambiam entre as polaridades constantemente. São mentes que buscam de alguma forma perpetuar padrões que buscam constante segurança e sensação de poder. Este tipo de mente entra em batalhas virtuais desnecessárias ao espírito, mas profundamente salutares ao ego. São as mentes profundamente enraizadas nas questões de sobrevivência, de mérito, de poder. O seu padrão é o de não compartilhar, são partidárias, vivem atrás de barricadas, sua auto estima é baixa e seu pedido de amor dá-se através do ataque a todas as formas diferentes de vida que possam em seus imaginários sonhos, atacá-las e destituí-las de suas razões e verdades.
A auto observação e a meditação abrirá o céu interno, a presença divina em nós, afim de que acalmemos mente e coração, cessando o diálogo mental interno, trazendo bem estar e confiança.
No tempo presente, há um grande presente: a Presença.
Esteja aberto, disponível, vulnerável para receber a sua parcela de bem aventurança.
O Universo oferece a energia de abundância. Não seja mesquinho, amplie sua visão, abra seu coração e acredite: a vida é muito boa.
No céu, as configurações fazem um convite, para que este mesmo céu se revele internamente, como bem estar e presença.
Aproveite!