9 de agosto de 2017

Medo do vazio
Por Débora Evangelista




Invista seu tempo, atenção, carinho e pensamentos em projetos, em pessoas e em situações, que estejam em harmonia verdadeira com você evitando aquelas companhias visíveis ou invisíveis pouco saudáveis, mas que você por algum motivo continua a projetar e cultuar como algo importante e vital. Os pensamentos obsessivos e repetitivos têm sua origem em um ego carente e manipulador. Aqui, o medo do vazio existencial é falsamente preenchido por meio de uma presença eleita como um ideal a ser atingido, como um troféu a ser conquistado, que passa a ser querido, desejado e amado sem embasamento real. Este é um dos aprendizados mais difíceis pois a vítima é seduzida por sua própria mente. Como o burrinho buscando eternamente a cenoura à sua frente, um pensamento dá origem a outro, de onde surgem opacas ideias que aparentam ser brilhantes soluções que apenas sustentam, validam e prolongam a armadilha provocada pelo desamor e pela inércia. O objeto de desejo projetado, dificilmente pode ser alcançado. É preciso atuar buscando clareza, entendendo a origem das ilusões e abdicando delas em favor da realidade, do agora, do que realmente se apresenta. De posse desta clareza e da verdade, todas as coisas caminharão para suas devidas formas e companhias criativas, saudáveis e recíprocas se aproximarão revelando inúmeras potencialidades e possibilidades em um compartilhar genuinamente amoroso. Lindo dia! 
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