4 de fevereiro de 2016

Ser tudo para o outro
por Débora Evangelista




Deixar de se responsabilizar pelo bom um mau humor alheio pode trazer aquela tão almejada paz. Nem sempre você consegue ser tudo para o outro. Na busca do bem viver, o equilíbrio é fundamental. Doar e receber deveria acontecer sem controles ou exigências. O simples fato de compartilhar deveria ser o suficiente para preencher as carências de retorno pois o ato pressupõe que o doador esteja em um estado de plenitude e fartura. No mais, o saber receber também é uma arte pois quem recebe precisa reconhecer-se merecedor. Quando o ego manipulador entra nesta relação de troca na tentativa de controlar ganhos e perdas podem ocorrer desgastes e perda de energia. Quando os excessos expressos nestas relações excedem a medida do saudável, um novo equilíbrio e alinhamento devem ser buscados. Algumas vezes o sinal de alerta de desequilíbrio são a insatisfação e um sentimento de não reconhecimento e de menos valia. A cura deste padrão acontece quando na relação de troca tudo pode ser considerado e não apenas as variáveis limitadas do tão somente “eu e você”. O que é bom, belo e perfeito encontra- se naturalmente à disposição de todos independente das pequenas trocas e acordos que os egos buscam manter e manipular. Ampliar a visão, reconhecer e fazer a conexão com a fonte de onde todas as coisas têm a sua origem e manutenção trará o retorno espontâneo da energia traduzida em movimentos amorosos e criativos. É sempre bom entender que nas equações celestes, os verdadeiros presentes nem sempre chegam daqueles de quem esperamos e nem no tempo calculado. Lindo dia!