29 de março de 2011

Prática e Teoria
Por Débora Evangelista


Quando dizemos que está difícil... que a teoria é fácil, mas a prática é que é complicada... que falar é fácil, quero ver é fazer... Quando nos comparamos e julgamos, estamos com certeza usando padrões que nossa humanidade indolente e infantil quer perpetuar justificando sua má fé para com seu processo evolutivo.
As crenças que herdamos, adquirimos e projetamos constroem a realidade. Os comportamentos aprendidos que mantemos no dia a dia nos remetem a teatralizar os mesmos problemas que os homens das cavernas. Ainda vivemos em um ciclo infinito de reações esperadas.
A tecnologia inovou, chegou para nos auxiliar. Porém, os pressupostos que norteiam a humanidade continuam os mesmos. Tal afirmação nos leva a concluir que o homem buscou apenas a evolução externa e deixou sob a forma das mais variadas desculpas e justificativas, o seu lado luminoso e criativo, embaixo do tapete.
A indolência, a falta de vontade, as justificativas, o não entendimento da lei da polaridade, o apego às formas e ao "status quo", ainda residem na mente do coletivo. Isso significa que há um time enorme de pessoas, fazendo de conta que lutam por uma mudança e evolução, mas que verdadeiramente temem o novo. Temendo a si mesmas, então reclamar da vida passa a ser o falso antídoto para seus males, já que a busca por si mesmo e pela singularidade, trazem grandes riscos. Como diz o Mestre: amanhã você poderá rir, estar alegre, aceitar-se, amar, celebrar e estar com Deus e aí tudo estará acabado! Você está pronto para encontrar Deus, no aqui e agora?
O novo ciclo traz dores de um parto que precisa ser feito pela nossa humanidade. Os cenários caóticos traduzem a dor do mundo falido que precisa ser libertado das falsas projeções da humanidade. Cada ser humano que se ilumina através de uma idéia criativa, de uma ação amorosa, do encontro e expansão de sua singularidade. Assim, a partir de si mesmo, ilumina uma parcela deste todo coletivo e colabora através do desenrolar dos acontecimentos para que o futuro seja construído pela tônica do bem, do bom e do belo.
AT NIAT NIATAT