4 de março de 2011

A Palavra Falada - Intenções, afirmações, decretos e orações



Por Débora Evangelista


No ano em que o regente é Mercúrio, teremos como um dos principais ensinamentos, o uso da palavra.
A palavra tem poder, é ela que fecha os acordos, que trava conhecimento, que expressa aquilo que está na mente e no coração de cada um de nós.
A palavra expõe nossas idéias, nos compromete e nos dá possibilidades de atuação. Portanto, quando bem empregada, a palavra abre caminhos, encontra soluções, une pessoas, descobre, revela, amplia e compartilha vida.
Hoje não vou me ater ao uso indevido da palavra, que são as fofocas, a verborragia incessante e a palavra não dita, que qualifica seres em desequilíbrio. Isso acontece a todos nós e faz parte da situação ser humano.
Mas quero dedicar o Astrology de hoje a palavra bem falada, aquela que vem das mentes brilhantes, do coração puro dos simples.
E simples não quer dizer nada de menos não. Quer dizer apenas o que quer dizer. Estes são os simples, que, do nada, expressam verdades que calam.
E nada mais interessante do que uma palavra que cala fundo. Ela se torna única, pelo menos por um tempo, para ecoar dentro da gente aquela verdade, aquela sensação, tal como uma chuva a regar nossas melhores sementes, nossos melhores pensamentos e sentimentos.
Quando precisamos intencionar alguma coisa para nossa vida, a palavra falada é muito importante. Decretar em voz alta aquilo que desejamos pode ser uma boa forma de dar movimento à energia que pretendemos manifestar.
Também temos como recursos as afirmações, decretos e orações que são formas de conversar, de nos comunicarmos com nosso Eu interno, com o Universo, com Deus, expressando nossos desejos e necessidades, abrindo-nos para uma troca transparente, de corpo e alma.
Após os decretos e orações, é extremamente válido fazer silêncio, meditar.
O estado de quietude permite que insights surjam. Eles podem vir de uma maneira que não esperamos. Eles também podem não vir no momento que queremos.
Mas o Universo sempre responde, e é preciso saber ler a sutileza nos sinais que a vida oferece. O importante é permitirmos que as coisas sejam o que elas são, assim poderemos também ser livremente o que somos, comunicando assim os nossos verdadeiros ideais.