1 de setembro de 2017

Absolutamente artificial
por Débora Evangelista






Em uma era onde tudo pode ser absolutamente artificial, a sua humanidade pode esconder-se por trás dos tantos apelos que justificam “que as coisas são assim mesmo” e aos poucos abandonar os valores mais significativos que possuem a virtude de fazer a vida ser algo bom e sagrado. Identificar-se com o artificialismo e significá-lo como moderno e atual, adotando um cinismo e automatismo em relação à vida pode ser o maior equívoco de todos os tempos, onde criar modas e necessidades sobrepuja as verdadeiras necessidades de si mesmo e dos grupos com os quais se relaciona no ciclo de vida pelo qual todos estão passando. Viver é uma oportunidade de expressar sua singularidade, mas também de oferecer esta mesma singularidade à sociedade e a seu entorno, criando formas de viver e trocar materialidade, afeto e espiritualidade com amor, equilíbrio e liberdade. Se existe um aprendizado para o cenário que se apresenta neste contexto, ele trata justamente de não se identificar com a superficialidade coletiva e trabalhar muito valores que tragam autorrealização e consciência da unicidade que existe entre todas as coisas. Quando você interioriza e compreende que uma energia de unicidade agrega todas as coisas que habitam sobre a face da Terra, então algo realmente importante pode ser realizado, na simplicidade do seu dia a dia, realizando e compartilhando o seu melhor. Lindo dia!
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