31 de julho de 2015

Flua para além das oposições
por Débora Evangelista




A antipatia é alguma coisa assim quase instantânea e sem explicação. Você não sabe se acontece porque o “santo não bateu”, se é um problema originado em outras vidas ou se é projeção de conteúdos que estavam inconscientes e que acabaram por constelar neste desagradável encontro. Independente da viagem que a mente ou as emoções façam em busca de significados, a antipatia quando sentida é genuína, não aceita remissão e pode querer dizer muita coisa. O primeiro mandamento da boa educação é tentar a empatia, ir ao encontro, buscar pontos em comum para melhorar a comunicação. Mas em casos em que o antipático é um ser imbatível, fato possivelmente explicado e atribuído à sua arrogância que disfarça a baixa autoestima, então resta a você oferecer o benefício do silêncio e calar-se diante de tal figura. Normalmente encontros assim constelam características e energias alheias que não são compatíveis com as suas. Cultuar um antipático é a pior coisa que pode acontecer a alguém. Não force a situação caso sinta que isto esteja além de suas possibilidades, escute os sinais, dê meia volta e abandone a situação assim que lhe for possível. Antes ofereça um sorriso olhando toda esta cena com muito bom humor e esqueça. Este pode ser um dos melhores antídotos para quebrar esta energia. Como aconselha um oráculo milenar, recolha-se a seu valor e flua para além das oposições. Onde não há resistência, não há oposição! Lindo dia!