18 de novembro de 2016

Desamor 
por Débora Evangelista 



Viver em um mundo em desconstrução significa antes de tudo entender que o seu olhar deve estar plugado naquilo que deve ser realizado de novo, nas ressignificações dos padrões e na oportunidade de vivenciar o momento presente. Viver em um mundo onde tudo se renova e onde os paradigmas estão sendo revistos não significa tomar uma atitude de dinamitar toda e qualquer coisa criada seja por meio de palavras ou atitudes. Significa beneficiar-se do silêncio e da discrição que o conduz a novas realizações. O movimento começa interiormente. Hoje percebe-se um péssimo hábito, o de arremessar pedras em qualquer coisa que pareça ameaçar as crenças pessoais ou coletivas. Tudo o que é exposto e acontecido é sempre profanado e detonado por uma intolerância ignorante. Uma mente que só vê a destruição, promove a destruição de saberes e intenções e isto é no mínimo, um crime de lesa-evolução. Jamais permita que o desamor seja seu mestre. As transformações acontecem realmente quando você muda e conecta a essência. Assim, promove construções, permite-se mudanças, estabelece laços afetivos significativos, reserva perdão para liberar pessoas e situações, abre mão da razão, viabiliza soluções. No mais, todo lixo e críticas acumuladas são um conjunto de projeções coletivas, tentativas de mudar o outro, incapacidade de aceitar a liberdade. Quanto mais você deseja mudar o mundo, menos liberdade você tem. Mude a si mesmo. Uma reforma íntima é necessária para a conexão com a amor e a aceitação. A liberdade então poderá atuar, ela vibra em todos os espaços vazios quando a sua mente deixa de atuar de forma fragmentada e repetitiva. Lindo dia!

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