18 de junho de 2011

Indiferença
Por Débora Evangelista
Entenda que, você sempre buscará a conciliação entre as idéias, opiniões, eventos aparentemente opostos ao seu próprio jeito de ser ou agir.
Fazer isto é usar de todos os bons recursos que o seu berço, a sua educação e espiritualidade lhe ofereceram como ensinamentos e experiências.
Mas quando não houver eco, não houver ressonância, quando a oposição for tão forte a ponto de lhe ser - não maléfica - mas lhe ser indiferente, então a energia estará visivelmente esgotada e você estará dando “murros em ponta de faca”.
Sempre que buscar compartilhar algo que considera um “insight” com alguém, tenha a intenção de que esta interação seja sempre positiva. Esteja atento também se há sintonia fina, se existe razão daquilo acontecer.
Em casos onde existe uma grande indiferença ou eu prefiro “descaso”, use bem a força e a saúde do ego para beneficiar a si mesmo e a outrem. Aqui você tem duas opções sobre como fazer isto. Uma é afastar-se, entendendo que não é o momento, entendendo que esse alguém pode não querer nada de você e isso não precisa necessariamente ser pessoal.
A outra opção é “dar a outra face”, ou seja, polarizar a situação, mudar o jogo, responder de forma diferente, criativa. Aqui, reside a possibilidade de resgate da situação.
Mas, se nem isso acontecer, fica aqui uma prática muito simples: “ Meu amigo, tchau e um abraço, até quando Deus quiser”