6 de outubro de 2014


 

Renunciar ao mundo
por Débora Evangelista

 

Estar mais tranquilo e menos tenso não significa estar deixando de fazer alguma coisa daquela enorme lista que você insiste em riscar alguns itens e preencher com inúmeros novos afazeres. O mundo externo sempre lhe dirá que algo está faltando e que você poderia fazer bem mais do que tem feito. Esta é a mente coletiva herdada da era industrial, aquela que diz que você tem que produzir e lucrar sempre. Abdicar desta mente que exige sempre mais um ponto para além de onde se está é começar a optar por vivenciar a existência com uma qualidade que não é encontrada nos balanços, nas contas, nos livros e nas escrituras. Antes de relacionar mais um item à sua lista de necessidades, lembre-se de que a sua prioridade é viver bem. Aqui não significa renunciar ao mundo e mudar-se para a montanha, mas optar por ter mais pausas durante seu período de vigília para despertar e criar outras possibilidades de interagir a partir de valores mais alinhados com seu propósito de alma. Quando você reconhece a harmonia, a saúde, a amorosidade e a gentileza, é isto que você atrai para o seu mundo. Respire, abra os olhos, alongue-se, tome um café e sorria. Tudo está sempre bem quando você coloca atenção naquilo que deseja criar para si mesmo e seu entorno. Boa semana!