31 de janeiro de 2009

Trechos de Livros


"Espaço, Tempo e Além"
Bob Tobem e Alan Wolf

página 171

A visão que nós temos de nós mesmos está mudando. Na concepção newtoniana clássica, os seres humanos não ocupavam lugar especial no Universo. Eram simplesmente observadores. O que acontecesse fora deles só poderia ser alterado por meio de forças externas e de suas consequências. Dados a localização e o momentum exatos de todos os objetos do universo e de todas as forças que atuam sobre esses objetos, tudo o que viesse a ocorrer no futuro seria completamente previsível. Isso não deixava espaço para o livre-arbítrio. Num Universo como esse tudo era predeterminado. Não apenas o futuro, mas também o passado era predeterminado. Em outras palavras, seria possível conhecer com absoluta certeza tudo o que passara antes bem como tudo o que viria depois.
Na visão quântica do século XX, particularmente antes de 1933, descobrimos que não nos era possível conhecer, ao mesmo tempo, posição e o momentum de cada um dos objetos do Universo. Não era, entretanto, a ignorância que nos limitava, mas sim uma nova descoberta da física, a descoberta da natureza quântica de todas as coisas.
Dizia que, na melhor da hipóteses, tudo o que podíamos esperar descobrir era a localização e o momentum prováveis de cada objeto. Essa descoberta mostrou-nos também que havia uma conexão entre a localização provável e o momentum prováveis de cada objeto. Essa conexão baseava-se numa descoberta denominada o princípio da incerteza. Mostrava que qualquer experimento que determinasse exatamente a localização de um objeto deixaria o experimentador completamente em dúvida quanto a localização futura desse objeto. Essa dúvida tinha origem na completa perda de informações referentes ao momentum do objeto, que ocorrera quando a posição do objeto fora medida. Dando maior flexibilidade à precisão da medida, de maneira que a posição do objeto ficasse "borrada", poderia ser prevista. Dessa forma, se desistíssimos de obter informações acerca da localização, poderíamos conseguir algumas outras informações sobre a localização seguinte.
Em outras palavras, seríamos capazes de aprender um pouco sobre o momentum do objeto em questão. Pensava-se que essa imagem borrada dos objetos fosse mais um simples aborrecimento que uma restrição fundamental imposta sobre a matéria. Novamente, o observador humano não desempenhava nenhum papel especial. A imagem do mundo era, simplesmente, só um pouco mais complicada que a imagem newtoniana.
A partir de 1935, nossas concepções foram mudando e se aproximando da idéia segundo a qual o observador, de Algum modo, entra na imagem. Não se vê, no entanto, de modo inteiramente claro como isso acontece. Uma das maneiras de se incluir o observador encontra-se num desenvolvimento da mecânica quântica, feito por Richard Feynman, baseado na sua concepção "integral dos caminhos". A visão dele leva em consideração todos os caminhos possíveis que um objeto poderia seguir para atingir, no futuro, uma dada localização. A incerteza decorre "naturalmente" dessa concepção porque não poderíamos dizer com certeza que o caminho do objeto efetivamente seguiria. Como numa história de detetives, onde todos os personagens são suspeitos, todos os caminhos desempenham um papel no ato final de observação. Embora todos os caminhos sejam igualmente "suspeitos", alguns deles conspiram de uma maneira particularmente "incriminatória". Esse caminhos "destacam-se" dos restantes, pelo fato de se aglomerarem ao redor de um determinado caminho, chamado de "caminho de mínima ação"
Que há de tão especial nesse "caminho de mínima ação"? é assim tão especial, justamente porque é muito comum. Qualquer objeto que siga o caminho de mínima ação parece ajustar-se à imagem newtoniana, clássica como um objeto "deveria" comportar-se. Em outras palavras, um objeto num caminho de mínima ação tem uma história muito normal. Por exemplo, podemos descobrir onde ele estava no passado e predizer para onde irá no futuro. Esse objeto é um "bom" cumpridor da lei. Ele segue a regra da causa e do efeito.
O que acontece se há mais de um caminho de mínima ação?
( Vários caminhos podem ser mínimos se todos forem iguais). O objeto, então, comporta-se como se seguisse todos os caminhos de mínima ação. De fato, se todos os caminhos possíveis são de mínima ação, o objeto deixa de se mover de um lugar para o outro como se fosse uma onda, propagando-se pelo espaço até o momento da verdade, quando é observado. Todos os caminhos, de mínima ação ou não, contribuem para a propagação. No instante da observação, a propagação cessa.
É nesse instante que, ao meu ver, o observador entra em cena. Cada minúsculo " ato de observação" reduz a polifonia dos caminhos a um só ponto de um dos caminhos. Como se num passe de mágica, esse ponto torna-se um ponto de mínima ação. A partir dele, são possíveis novos caminhos de mínima ação vindos do passado e indo para o futuro. Tudo se passa como se a memória do universo recebesse um leve solavanco, que a fizesse esquecer-se da maneira como ela trouxe esse objeto até esse determinado ponto do espaço e do tempo. Uma vez que a observação do objeto constitui agora um "fato", ela torna-se um ponto de vista mais confiável para predizer o futuro. Assim, a partir do fato observado, é possível um novo caminho de mínima ação rumo ao futuro.
Se nós estivermos "dependurados" no passado, escolheremos ver o futuro como víamos o passado. Se alternarmos nossa percepção do agora, nossa visão alterada mudará o futuro! A questão é: Até onde podemos ir? Até que ponto podemos mudar o futuro alterando nossa percepção do agora? Ninguém sabe a resposta. Creio que a idéia de alterar a realidade "lá fora" em uma decorrência de uma mudança do observador "aqui dentro" abre ás futuras pesquisas uma expectativa extremamente instigante e provocadora. Talvez as pesquisas sobre os estados alterados de consciência possam mostrar-nos os limites dessa expectativa.

30 de janeiro de 2009

Mais sobre o céu de 2009













Um novo tempo, apesar dos perigos...
Por: Débora Roberta Evangelista

por: Débora Roberta Evangelista



Parafraseando o poeta, vivemos um novo tempo apesar dos perigos. As energias de 2009 trazem perguntas que nossa humanidade já sabe responder. O que não queremos mais está na ponta da língua de todos os habitantes do planeta. Cansamos de lutar, de mendigar amor, de pensar pequeno. A partir disso podemos presumir que estamos mais abertos às novas propostas que a vida nos apresentará no decorrer dos próximos anos.
Esta disponibilidade para experimentar, não julgar, liberar e ver com novos olhos coisas muito antigas permitirão que toda e qualquer crise, karma ou catarse sejam apenas indícios, apenas sinais para uma mudança na condução de nossas vidas.
Seja em que lugar você estiver, seja na cidade ou no campo, seja no Brasil ou no exterior, os efeitos das peripécias planetárias o encontrarão e então o seu momento de responder e fazer a sua parte chegará.
Boa sorte! Esteja aberto e receptivo!

29 de janeiro de 2009






Seja você mesmo
Desvendando o comportamento aprendido

por: Débora Roberta Evangelista


Os antigos xamãs do México ensinavam que todos nascemos com um sonho pessoal e com o tempo passamos a sonhar o sonho do mundo, um sonho coletivo que recebemos como herança vinda das influências dos pais, do meio ambiente, da sociedade através de uma educação que perpetua o comportamento aprendido.
Como nossos comportamentos validam nosso desempenho, pois somos avaliados a partir do julgamento dos outros, trazemos desde a infância o hábito de agir a partir do que consideramos ser aceitável pela sociedade, família ou instituição a que estamos filiados.
Consideramos que a energia que necessitamos para sobreviver depende unicamente da aceitação das regras compartilhadas por esses grupos. Ao nascer perdemos o vínculo com a nossa verdadeira e essência e passamos a nos relacionar com o meio, sendo alimentados, amados e supridos nas relações horizontalizadas.
Claro que a experiência de viver tais relacionamentos é muito importante para nossa evolução. É sempre o outro quem nos espelha e nos oferece lições preciosas para o crescimento.

Mas quando deixamos que a importância do outro sobrepuje nossa essência e espontaneidade, quando deixamos de sonhar e de usar nossos potenciais apenas para sermos aceitos, admitidos e recompensados, então inicia-se um grande desequilíbrio pois perdemos o nosso poder pessoal, a nossa capacidade de fazer escolhas, de sonhar e viver a nossa missão.
O desequilíbrio acontece a princípio de forma inconsciente e com o tempo, se não reconhecido o equívoco e retomado o caminho para desenvolver a missão pessoal, essa energia não compartilhada e portanto estagnada, pode originar problemas como o estresse e doenças diagnosticadas pela medicina.
O equilíbrio entre as exigências do dia a dia na luta pela sobrevivência e a verdade interior que cada um traz dentro de si são a base da saúde física, emocional,mental e espiritual.
Quando aprendemos a transformar as condições de nossa vida a partir de dentro, a partir da verdade interior, grande felicidade é encontrada, pois o caminho da evolução pelo amor é retomado e assumido.


28 de janeiro de 2009





Prosperidade

por: Débora Roberta Evangelista


Por mais que existam exercícios de meditação para contatarmos abundância e prosperidade, quando nos deparamos com aprendizados relacionados a falta de energia monetária para liquidarmos nossos débitos, sejam eles motivados por consumismo, por desemprego ou outro motivo, somos tomados de grande pânico. Afinal, o paradigma mais cristalizado na face da Terra é sem dúvida o da luta pela sobrevivência.
Pensar que poderemos ficar sem energia para sobrevivermos, para nos vestirmos e nos alimentarmos causa um abatimento moral de tal ordem que é impossível mensurar os danos que essas situações fazem em nossas vidas.
Somente através do uso da tranquilidade e da inteligência poderemos tomar o caminho certo rumo a uma revitalização da vida financeira.
Normalmente esse bloqueio acontece por excesso ou falta de estímulo. O excesso seriam os gastos descontrolados e a aquisição de bens e serviços a prestação. As compras com cartão de crédito e cheques pré datados são considerados e traduzidos pelo universo como verdadeiros “saques contra o futuro” ou seja, você está vivendo uma vida hoje, contando pagar por tais valores os quais hoje não tem. Os créditos deveriam ser obtidos somente em casos de muita necessidade.
No caso de saques contra o futuro, os processo de ação e reação são complexos, dando ao indivíduo a impressão que seu futuro tranqüilo não chega mais pois o seu presente é pagar sobre débitos passados e dar mais um jeitinho de prolongar o tempo. Essa manipulação financeira baseada em tempo e prazo é deveras perigosa e causa um estresse muito grande deixando-nos fora do tempo e do espaço, criando uma realidade a princípio ilusória ( sobre a posse) e depois cruel ( sobre a dívida).
A falta acontece pela perda repentina de bens acumulados, sobre negócios mal feitos, sobre investimentos ilusórios e comodismo em investimentos a juros. A falta de energia monetária vem da falta de foco no que seja interessante e da sincronicidade que o Universo exige para que haja equilíbrio entre as partes. A energia monetária foi criada para ser movimentada e gerar novos valores e recursos. Caso a energia seja toda retida em algum empreendimento que não permita uma expansão de benfeitorias, então os resultados do processo de ação e reação são piores que os de excesso. Aqui, as perdas que se registram são de valores mais significativos e muitas vezes são pedidos de uma só vez.
O uso correto da energia monetária permite que cada um se expresse dentro de seu tamanho e merecimento de acordo com a política praticada no mercado. O sentimento de carência e privação se contrapõe ao sentimento de soberba e ostentação.
Encontrar nossos valores internos e necessidades dentro dos valores do mercado e do cotidiano são um grande desafio.
Os altos e baixos são inerentes a tantos processos em nossas vidas e devemos aprender a trabalhar com eles.
Adotar uma postura próspera significa colocar-se em movimento, favorecer a sociedade com seus talentos, obter reservas para tempos difíceis e trabalhar.
Nenhuma meditação pode substituir a força do talento e do trabalho.

27 de janeiro de 2009


























Criatividade
Tessitura entre a mente abstrata e a concreta
por: Débora Roberta Evangelista


A criatividade é a capacidade que temos de criar novas idéias, condições e soluções para nossa vida. Porém para que ela torne-se eficaz e não seja apenas um amontoado de idéias originais sobre algum tema, a criatividade precisa de sincronicidade, que é justamente a capacidade de criar algo que seja a coisa certa no momento, local e contexto adequado.
A criatividade contribui para uma solução, um novo cenário, uma cura, uma superação, um início ou finalização. A criatividade é a energia que movimenta a vida, um movimento dá origem ao outro, perpetuando as relações.
Nós também temos a nossa origem em um momento criativo. A energia básica que é a nossa energia denominada de sexual, nos torna portadores de grande poder criativo para todas as coisas não apenas para o ato sexual. A energia que promove e movimenta a vida nos torna co-criadores de nossa realidade através do uso e equilíbrio da vontade, do amor e da sabedoria.
Portanto, quando se fala de criatividade e inovação, precisamos cuidar para que os processos pertinentes não fiquem somente no mundo das idéias, mas que seja algo útil e que auxilie na superação e evolução necessários à conclusão e satisfação de nossas necessidades pessoais e coletivas.
O ato de criar pressupõe o de existir, o de querer, que também pressupõe o ato de zelar e nutrir para que a idéia cumpra seu ciclo de vida útil.
Não se trata de apenas um “brain storm” e da coleta da melhor idéia, mas sim de um processo continuado que desencadeia novas soluções e por conseqüência solicita outras mais.
A criação é um processo plástico e a criatividade oferece movimento e ação, trazendo uma idéia nova sobre algo totalmente inusitado. Essas idéias só poderiam vir da mente humana que tem a capacidade de analisar e criar novas formas de vida e comportamento.
Essa mente concreta que produz idéias é assessorada pela mente abstrata, que consegue perceber e captar além daquilo que é visto, sabido e utilizado normalmente.
A mente abstrata pode viajar por paragens onde a lógica não existe e pode então buscar novas formas e modelos para o rotineiro e usual. Portanto, a criatividade não pode acontecer dentro de processos formatados e rígidos como por exemplo: “ Vou sentar-me e concentrar-me até criar algo”.
Semelhante a um processo de meditação, a criatividade surge como um insight luminoso que foi gerado em dimensões e situações que a nossa capacidade de entender concretamente desconhece. Depois desta performance da mente abstrata ela une-se às emoções, para dar cor e movimento às idéias para poder sentir se é bom, se agrada, se é útil. Aqui já contamos com o trabalho da mente concreta, que novamente buscará ordenar e criar um modelo dentro do padrão permitido para tal necessidade.
Qualquer que seja a sua profissão, ou área em que atue e necessite de criatividade, lembre-se de não se esforçar a ser criativo.
A criatividade é um atributo inerente ao ser humano, você apenas deverá aprender a como usar a sua mente abstrata em harmonia com a concreta.
Lembre-se que a mente criativa realizadora é aquela que se movimenta continuamente entre o concreto e o abstrato afim de que a tessitura entre estas polaridades crie aquilo de que você necessita como resposta no aqui e agora.

26 de janeiro de 2009

Céu e Terra





Rebeldia e Liberdade
O Sol em Aquário - 2009
por: Débora Roberta Evangelista


O signo de Aquário representa o aguadeiro, aquele que oferece a água da vida a todos. A figura de um anjo vertendo a água de um belíssimo jarro representa essa verdade. Portanto, as energias dispensadas neste período são relacionadas a nossa capacidade de doar o que há de melhor em nós mesmos, acreditando que podemos realizar esse ato sem perdas pois recebemos do Cosmo tudo aquilo que precisamos.
Essa atitude de tamanho desprendimento exige antes de tudo um processo interno muito intenso onde a rebeldia em relação a padrões tão rígidos sustentados pela humanidade há milênios são quebrados e então grande liberdade é experimentada.
Esta liberdade tem sempre um custo, mas o prazer que a liberação traz compensa todas as reorganizações que tal ato provoca.
Devemos aproveitar este período para trabalhar o desejo intenso de liberdade, para efetuar uma reforma sobretudo íntima, para que livres de tantos rótulos e padrões, possamos caminhar menos pretensiosos e mais felizes, construindo uma nova realidade, baseada em idéias de amor,
fraternidade e igualdade.
Segue abaixo um poema para meditação de minha autoria, para uma reflexão sobre este período que segue até meados de Fevereiro. Vale a pena lembrar que a energia de Aquário é a energia a ser trabalhada indefinidamente, ao menos nesta nossa encarnação.
Dispensador da Água da Vida
Dispensador da Água da Vida,
Agora que o tenho
Peço ajuda para que eu possa
Deitar a ternura
Sem me confundir
Peço orientação divina
Para o exercício que me leva
A fazer a partilha do que me foi dado
E receber o fogo sagrado
Que arde sem cessar...
Dispensador das energias mais sublimes
Que abarcou minha alma
Em abraço supremo
Estende-se sobre mim
Toma meus eus
Para que eu possa então
Cumprir o prometido
Sustentador dos pequenos
Ensina-me a ousar
Não ser mais
Ou ser menos
Apenas Ser
Una contigo
Até o fim
Que parte de novo começo
Me deixa fiar com luz, poder, amor e sabedoria
O novo ciclo
Que eu tenha à mão tudo que for preciso
E que eu reconheça
A verdade
Que tem morada em todas as coisas que São
Dá-me a liberdade de estar comprometida
Com aquilo que É
E por Ser
Tudo estará
Em Ti.
Débora/ 08:38 horas/11.06.2003

25 de janeiro de 2009

Histórias Zen






















Doação

Agora é hora de abrir-se, de parar de ser avarento, de dar o melhor que você pode e que você tem; de repartir a abundância de seu amor, de seu coração.

Você se lembra de Maria Madalena? Para mim ela parece ser a única verdadeira seguidora de Jesus. A sua autenticidade era imensa. Um dia ela veio e derramou um perfume muitíssimo valioso sobre os pés de Jesus.
Judas estava presente, e não perdeu a oportunidade. Ele disse " Olhe, você deveria tê-la impedido! Isso é um desperdício! Aquele óleo era tão valioso... poderia Ter sido vendido. As pessoas estão famintas e, esse perfume é tão caro, por que o desperdiçar?"
Parece lógico. Mas o que diz Jesus? O que ele diz é muito ilógico: " Os pobres sempre existirão; quando eu me for, você poderá cuidar deles. Você não entende o coração desta mulher. Deixe-a derramar o perfume- caro ou não, isso é irrelevante. Posso perceber um grande sentimento nascendo em seu coração. Isso é prece... não posso perturbar sua prece".
Jesus compreendeu que Maria Madalena tinha uma beleza no coração. Não é para o perfume que Jesus está olhando, mas para o coração da mulher.

Zen: The path of paradox - OSHO
Vol.3 pg.312
The Wisdom of the Sands
Vol.1 pg. 265-266
Em português: A sabedoria das areias

24 de janeiro de 2009

Trecho de Livros


























Os 1o Mandamentos da Cabala



Livro: Código Penal Celeste - Nilton Bonner


1. Todo indivíduo deve viver a própria vida.

02. Todo poder emana da realidade e não da ilusão.

03. A integridade só pode ser vivida na condição de fragmento.

04. Guarda a pausa na dinâmica e o vazio no pleno.

05, Honra tuas fontes de orientação e sentido.

06. Não atentes contra a vida rejeitando a totalidade de si mesmo.

07. Não percas a pureza de teu foco.

08. Não renuncies teus limites, sem eles não podes ser tudo o que és.

09. Não julgueis pois será jurisprudência sobre ti.

10. Não abdiques do único querer do momento.

23 de janeiro de 2009

























Amor Incondicional
por: Débora Roberta Evangelista

A Era de Peixes, considerada a era Cristã de nossa humanidade deixou como herança uma série de crenças muito equivocadas sobre a vida e sobre os relacionamentos.
Quando o Mestre da Era de Peixes, Jesus, deixou seu ensinamento, pediu aos homens que amassem o próximo como a si próprios.
Mas o homem através da tentativa de institucionalizar esses ensinamentos criou uma igreja onde o medo foi o principal mestre e a baixa auto estima na figura do pecador presentearam a nossa humanidade com o fardo de não conseguir amar ao próximo por incapacidade de amar a si mesmo.



Mesmo tentando muito amar o outro, criamos o amor condicionado, aquele que cobra, que espera retorno, que também é cobrado e portanto esforça-se para ser reconhecido e amado em troca de alguma coisa.
Herdamos toda a sorte de crenças, uma verdadeira armadilha que impede que tenhamos finalmente a alegria e a simplicidade de viver a vida como ela é, simplesmente amando o que somos e amando as pessoas como elas são.
Sem a verdadeira auto estima nos vemos impossibilitados de amar verdadeiramente o próximo pois impomos a eles as mesmas condições que impomos a nós mesmos. Isso cria um círculo pouco virtuoso ou criativo. Buscamos incansavelmente uma salvação para o mundo e ela justamente encontra-se dentro de nós.
Esse amor não é condicionado a nada, ele é direito inato de cada um, você não precisa tornar-se algo para chegar até lá.
A armadilha é achar que a resposta está fora. Com esse mapa oferecido pelos antepassados jamais encontraremos o caminho do coração, o caminho dourado que o avatara nos deixou como herança.
Lembre-se de que existem apenas duas energias que permitem evolução no mundo e que precisamos escolher entre elas: a evolução pelo medo e a pelo amor. Com certeza temos optado pelo medo. O amor está chamando...



Quem está pronto para seguir sem olhar para trás?

22 de janeiro de 2009




Contratos e Acordos Emocionais


“Honre apenas os contratos aos quais você acordou”

por: Débora Roberta Evangelista
Em todas as relações estabelecemos regras de convivência. Algumas relações são naturais e parecem não precisar este recurso. Mas todas as relações possuem essas regrinhas e nos ressentimos quando não cumprimos o que consideramos ser a conduta correta ou quando o outro deixa de cumprir algumas condições que prezamos.
Esses contratos acontecem patrocinados pela rotina e são alimentados através das resposta automáticas que passamos a oferecer, devido aos estímulos repetitivos que permeiam a convivência após algum tempo.
É assim em uma família, no casamento, nas amizades e nos negócios. Mas será que criamos e lemos esse acordo juntos? Será que ele pode ser atualizado dentro de nossas atuais necessidades? Será que o acordo é claro e passível de julgamento no caso do não cumprimento das cláusulas? Será que esses acordos emocionais não têm um prazo de validade?
O sábio diz que só podemos honrar os acordos que fomos chamados a firmar junto a todos os envolvidos. Tudo aquilo que herdamos de antepassados, família e relacionamentos que tenham sido combinados secretamente, a partir de deduções, conveniências ou a nossa revelia não deverão ser válidos. Eles foram criados a partir de pressupostos do que seria ideal em uma determinada época. Combinações assim, não permitem plasticidade e evolução nas relações criando fortes angústias, sentimento de opressão dado a obrigatoriedade do cumprimento de algo que nunca foi combinado de verdade, mas foi considerado a partir de um julgamento, a melhor opção.
Acordos firmados a partir de uma situação que sequer foi conversada, são como em um dia frio, dizer que adora usar blusa de lã e então ganhar blusas de lã durante todo o ano como demonstração de carinho e afeto. Aquele que presenteia sente que está fazendo o melhor e o que recebe sente-se frustrado.
Tem muita gente que vive assim a vida toda; profundamente infelizes com seus acordos. Aquilo que deveria ser uma necessidade do momento torna-se enfadonho e repetitivo, impedindo que a energia e a beleza da vida seja manifestada em seus ciclos.

21 de janeiro de 2009








JULGAMENTO
“Não julgueis para não seres julgado”

por: Débora Roberta Evangelista



Existe um estudo que diz que temos mais de 90000 pensamentos por dia. Ora, isso eu já escrevi em um outro texto deste mesmo blog. Mas vale a pena lembrar disso o tempo todo e perceber o quanto é importante trabalhar a meditação e o não julgamento.
Nossa mente concreta é naturalmente seletiva. Ela seleciona o tempo todo os acontecimentos, classificando as situações e fazendo análises sobre o meio. A maioria deles, nós não registramos conscientemente. Porém alguns fatos ocorridos nos causam tamanha irritação ou perplexidade que perpetuamos a cena em nossas mentes e invariavelmente contamos a alguém afim de que nossa visão seja justificada.
Cuidado pois essa análise, quase que sem exceção, sempre torna-se um julgamento. E o julgamento é a crítica que diz o que é certo e o que é errado a partir dos próprios pressupostos. Por isso, o julgamento nos torna vítimas de nossas próprias projeções sobre os outros.
Quando julgamos, imediatamente trazemos a mesma situação para a nossa realidade e portanto, passamos a nos avaliar a partir dos pressupostos que definimos para tais cenários, pois agora aquela situação nos envolveu e passa a fazer parte de nossa realidade.
Porém o que ocorre com freqüência é que quando passamos pela mesma situação, nos obrigamos a responder a partir daquilo que consideramos permitido, a partir de uma memória definida sobre aquela situação e sobre o julgamento que fizemos.
Mesmo que tentados a fazer como o outro fez – e pasme! criticamos o outro por isso - agora sentimos na pele os porquês do outro mas limitamos a nossa performance, porque sentimos a obrigação de manter nossa palavra, ou nossa conduta dentro de uma norma que pré estabelecemos lá no passado.
Complexo não? Portanto, para simplificar basta antes de julgar ou acusar, lembrar-se de que cada experiência é sempre algo muito pessoal e que cada um sabe e deve se responsabilizar-se sobre seus atos.
Como dizia o poeta: “Cada um sabe a dor e a beleza de ser o que é”.
Amanhã eu vou escrever sobre os acordos e contratos que fazemos conosco e com os outros. Essa é outra armadilha, prima-irmã do julgamento. Esses acordos velados nos causam um desgaste enorme pois tentamos mantê-los sem necessidade.

20 de janeiro de 2009

Ponto de Vista

Comece a Correr

“Cada manhã, na África, uma lebre se levanta.
Sabe que deverá correr mais rápido do que o leão ou será morta.
Cada manhã, na África, um leão se levanta.

Sabe que precisará correr mais do que a lebre ou morrerá de fome.
Quando surge o sol, não importa se és leão ou lebre.

É melhor começar a correr, já.”

Eis aqui uma lição da África. No mundo de hoje, extremamente competitivo, na “selva”em que vivemos, temos que correr. Não se trata de correr para “matar”alguém. Mas para que sobrevivamos num mundo em que não é o maior que vai vencer o menor, mas sim o mais ágil que vencerá o mais lento, temos que ter a velocidade necessária para tomar decisões, empreender novas idéias, enfim, agir.
Seja você patrão ou empregado, o momento não é de ficar esperando para ver as coisas acontecerem. É hora de sermos proativos e não apenas reativos. É a hora de acreditar em nossa capacidade de vencer obstáculos e atingir o sucesso.

(Luiz Almeida Martins Filho, PhD)

19 de janeiro de 2009

Conto popular Hindu



Um carregador de água na India levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem à beira do poço: “ Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas”
“ Por quê? “ perguntou o homem. “De que você está envergonhado?”
“ Nesses dois anos eu fui capaz de carregar somente a metade de minha carga, porque essa rachadura do meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo por seus esforços” disse o pote. O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
“ Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.” De fato, na medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao lado do caminho, e isso lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote: “Você notou que no caminho só havia flores no seu lado. Eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser do jeito que é, ele não poderia Ter esta beleza para dar graça em sua casa. “



Conto popular hindu. Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém se permitirmos, estes nossos defeitos servirão para embelezar a obra do criador. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca devemos Ter medo dos nossos defeitos ou fraquezas. Se os reconhecermos, eles poderão gerar beleza. Das fraquezas, nossas e dos outros, podemos tirar forças e engrandecer a humanidade.









18 de janeiro de 2009





Série Saúde
Textos de Dr. Edward Bach
Criador dos Florais de Bach

Liberte-se
Texto de 1932

Capítulo Três

Nossas almas são perfeitas, pois somos filhos do Criador e tudo o que elas sugerem é para o nosso próprio bem.


Portanto, a saúde á a percepção real daquilo que somos: perfeitos e filhos de Deus. Não há luta para a obtenção daquilo que já temos. Simplesmente estamos aqui para manifestar, de forma objetiva, a perfeição com que fomos dotados desde o início dos tempos. Saúde é unicamente a tradução dos comandos de nossas almas, é ouví-las e ser confiante como uma criança, é rejeitar o intelecto ( aquela árvore do conhecimento do bem e do mal) com todos os seus raciocínios, seus “prós” e seus “contras”, seus medos por antecipação; é ignorar as convenções, as idéias comuns e os comandos das outras pessoas, de modo que possamos atravessar a vida incólumes e livres para servir nossos irmãos.
Podemos julgar nossa saúde através de nossa felicidade e podemos, através dela também, saber se estamos obedecendo aos ditames de nossas almas. Não é preciso ser um monge ou eremita, escondendo-se do mundo; o mundo está aí para nos alegrar e nos servir e é apenas através do serviço do amor e da felicidade que podemos ser úteis e realizar melhor a nossa obra. Uma coisa feita com um sentido de dever e com, talvez, uma sensação de irritação e impaciência de que nada adianta; é simplesmente o desperdício de um tempo precioso, que poderia ser utilizado para ajudar um irmão realmente necessitado.
A verdade não precisa ser analisada, discutida ou envolta em muitas palavras. É percebida num flash, faz parte de nós. É somente a respeito das coisas não–essenciais e complicadas da vida que precisamos ser convencidos, e isso acabou levando ao desenvolvimento do intelecto. As coisas que contam são simples e são aquelas que nos levam a dizer “tanto é verdade, que parece que eu sempre soube disso” e assim é a percepção da felicidade que vem a nós quando estamos em harmonia com o nosso Eu espiritual.
Quanto mais íntima é a união, mais intensa é a alegria. Pensemos no esplendor irradiado por uma noiva em seu vestido de casamento, no arrebatamento de uma mãe com seu bebê recém-nascido, no êxtase de um artista completando sua obra. Estes são momentos em que há união espiritual.
Pensemos em quão maravilhosa a vida seria se a vivêssemos em toda a sua plenitude, e que isso é possível quando nos integramos completamente com a nossa obra de vida.



Bibliografia: A Terapia Floral – escritos selecionados do Dr. Bach

17 de janeiro de 2009





Série Saúde
Textos de Dr. Edward Bach
Criador dos Florais de Bach

Liberte-se
Texto de 1932


Capítulo Dois

A saúde depende de estarmos em harmonia com nossas almas.


É de fundamental importância que o verdadeiro significado da saúde e da doença seja claramente compreendido.
A saúde é nossa herança, nosso direito. É a completa e total união entre alma, mente e corpo e não é um ideal longinquo a ser alcançado, mas um objetivo tão fácil e natural, que muitos de nós negligenciam.
Todas as coisas materiais são apenas a interpretação das coisas espirituais. A menor e a mais insignificante ocorrência tem atrás de si um propósito divino.
Cada um de nós tem uma missão divina neste mundo e nossas almas usam nossas mentes e corpos como instrumentos para a realização dessa missão, de modo que, quando os três, alma, mente e corpo, trabalham em uníssono, o resultado é a perfeita saúde e a perfeita felicidade.
Uma missão divina não significa sacrifício nem afastamento do mundo nem rejeição das alegrias provenientes do que é belo e natural. Ao contrário, significa uma alegria maior e mais completa; significa fazer o trabalho que amamos com todo o nosso coração e nossa alma, seja ele plantar, cuidar da casa, pintar ou servir nossos irmãos. E este trabalho, qualquer que seja ele, é comandado definitivamente por nossa alma, a obra que temos que realizar neste mundo e a única na qual podemos ser verdadeiros, interpretando de modo material a mensagem de nosso Eu Superior.
Através de nossa saúde e felicidade, podemos julgar quão bem estamos interpretando essa mensagem.
Há no homem perfeito todos os atributos espirituais e viemos a este mundo para manifestá-los, aperfeiçoá-los e fortalecê-los de modo que nenhuma experiência, nenhuma dificuldade possa enfraquecer e nos desviar da realização deste propósito. Escolhemos uma ocupação aqui na terra e as circunstâncias externas que nos darão as melhores oportunidades para que sejamos testados; viemos com nossa obra particular já realizada, viemos com o incrível privilégio de saber que todas as nossas batalhas estão ganhas antes de lutarmos; viemos sabendo que a vitória é certa, antes do teste, porque somos todos filhos do Criador e, como tais, somos Divinos, inconquistáveis, invencíveis. Sabendo disso, a vida é uma alegria; dificuldades e experiências podem ser encaradas como aventuras, pois temos apenas de perceber nosso poder, temos de ser verdadeiros em relação à nossa Divindade, para que tudo, todas as dificuldades se desfaçam, como a névoa sob a luz do Sol. Deus deu, realmente, a seus filhos o domínio sobre todas as coisas.
Nossas almas nos guiarão, se lhes dermos ouvidos, em todas as circunstâncias, em cada dificuldade. E a mente e o corpo assim dirigidos transporão a vida irradiando felicidade e perfeita saúde livres de toas as preocupações e responsabilidades, como uma criança confiante.

Continua...


Bibliografia : A Terapia Floral – escritos selecionados do Dr. Bach





















Série Saúde
Textos de Dr. Edward Bach
Criador dos Florais de Bach


Liberte-se
Texto de 1932

Capítulo Dois

A saúde depende de estarmos em harmonia com nossas almas.


É de fundamental importância que o verdadeiro significado da saúde e da doença seja claramente compreendido.
A saúde é nossa herança, nosso direito. É a completa e total união entre alma, mente e corpo e não é um ideal longinquo a ser alcançado, mas um objetivo tão fácil e natural, que muitos de nós negligenciam.
Todas as coisas materiais são apenas a interpretação das coisas espirituais. A menor e a mais insignificante ocorrência tem atrás de si um propósito divino.
Cada um de nós tem uma missão divina neste mundo e nossas almas usam nossas mentes e corpos como instrumentos para a realização dessa missão, de modo que, quando os três, alma, mente e corpo, trabalham em uníssono, o resultado é a perfeita saúde e a perfeita felicidade.
Uma missão divina não significa sacrifício nem afastamento do mundo nem rejeição das alegrias provenientes do que é belo e natural. Ao contrário, significa uma alegria maior e mais completa; significa fazer o trabalho que amamos com todo o nosso coração e nossa alma, seja ele plantar, cuidar da casa, pintar ou servir nossos irmãos. E este trabalho, qualquer que seja ele, é comandado definitivamente por nossa alma, a obra que temos que realizar neste mundo e a única na qual podemos ser verdadeiros, interpretando de modo material a mensagem de nosso Eu Superior.
Através de nossa saúde e felicidade, podemos julgar quão bem estamos interpretando essa mensagem.
Há no homem perfeito todos os atributos espirituais e viemos a este mundo para manifestá-los, aperfeiçoá-los e fortalecê-los de modo que nenhuma experiência, nenhuma dificuldade possa enfraquecer e nos desviar da realização deste propósito. Escolhemos uma ocupação aqui na terra e as circunstâncias externas que nos darão as melhores oportunidades para que sejamos testados; viemos com nossa obra particular já realizada, viemos com o incrível privilégio de saber que todas as nossas batalhas estão ganhas antes de lutarmos; viemos sabendo que a vitória é certa, antes do teste, porque somos todos filhos do Criador e, como tais, somos Divinos, inconquistáveis, invencíveis. Sabendo disso, a vida é uma alegria; dificuldades e experiências podem ser encaradas como aventuras, pois temos apenas de perceber nosso poder, temos de ser verdadeiros em relação à nossa Divindade, para que tudo, todas as dificuldades se desfaçam, como a névoa sob a luz do Sol. Deus deu, realmente, a seus filhos o domínio sobre todas as coisas.
Nossas almas nos guiarão, se lhes dermos ouvidos, em todas as circunstâncias, em cada dificuldade. E a mente e o corpo assim dirigidos transporão a vida irradiando felicidade e perfeita saúde livres de toas as preocupações e responsabilidades, como uma criança confiante.

Continua...


Bibliografia : A Terapia Floral – escritos selecionados do Dr. Bach

16 de janeiro de 2009

Trechos de Livros





Série Saúde


Textos de Dr. Edward Bach
Criador dos Florais de Bach



Liberte-se
Texto de 1932

É impossível colocar a verdade em palavras. O autor deste livro não deseja fazer pregações. De fato, ele detesta este método de transmissão de conhecimento. Por isso, nas próximas páginas, tenta mostrar, da maneira mais clara e simples possível, o propósito de nossas vidas, o que fazer nas dificuldades pelas quais passamos e os meios através dos quais podemos alcançar novamente a saúde e como cada um de nós pode, realmente, se tornar o seu próprio médico.


Capítulo Um

A história da vida é tão simples quanto esta.

Uma criança resolve desenhar uma casa para dar de presente à sua mãe, no dia de seu aniversário. Em sua mente a casa já está desenhada; ela já tinha imaginado os menores detalhes, faltando apenas colocar no papel.
Pegou a aquarela, os pincéis e o papel e, cheia de entusiasmo e felicidade, começou a trabalhar. Toda sua atenção e interesse estavam concentrados no que estava fazendo – nada poderia distraí-la de seu trabalho.
A pintura é terminada em tempo para o aniversário. Empregando sua melhor habilidade, ela deu forma à sua idéias de uma casa. É uma obra de arte, porque tudo veio e foi feita por ela própria, cada traço foi realizado com o amor que tem pela mãe; cada janela, cada porta pintada com a convicção de que tinha que de ser desenhada exatamente no local em que estava. A casa pode estar até parecendo um monte de feno, mas é a mais perfeita casa que já pintou: é um sucesso porque a pequena artista colocou todo seu coração e sua alma, todo o seu ser na produção da pintura.
Isso é saúde, sucesso, felicidade e o verdadeiro serviço. Servir através do amor, em perfeita liberdade e à nossa própria maneira.


Assim viemos ao mundo, sabendo que quadro teremos de pintar, já tendo mapeado todo o caminho através da vida e tudo o que precisamos fazer é materializar este quadro.
Chegamos ao mundo cheios de alegria e de interesse, concentrando toda nossa atenção no aperfeiçoamento da pintura e dispondo-nos a empregar nossa melhor habilidade na tradução de nossos pensamentos e idéias para a vida física de qualquer ambiente que tenhamos escolhido.
Então, se seguirmos, do princípio ao fim, nossos próprios ideais, nossos próprios desejos, com toda a força que possuímos, não haverá fracasso. Nossa vida será um tremendo sucesso, saudável e feliz.
Agora, a mesma história da criança pintora, ilustrará como, se deixarmos, as dificuldades da vida podem interferir neste sucesso, felicidade e na saúde, afastando-nos de nosso objetivo.
A criança está ocupada e feliz pintando, quando alguém chega perto e diz: “Porque não coloca a janela aqui e uma porta ali e, obviamente, o caminho do jardim por este lado? “O resultado na criança será a perda total de interesse na obra. Ele pode até continuar a desenhar, mas agora estará colocando no papel as idéias de uma outra pessoa. Pode ficar irritada, infeliz, com medo de recusar as sugestões. Começa a odiar a pintura e talvez chore. De fato, conforme a personalidade da criança, será essa a reação.
Talvez a pintura final seja uma casa irreconhecível como tal, mas será imperfeita e um fracasso, porque é a interpretação dos pensamentos de outra pessoa. Não terá mais utilidade como presente de aniversário, porque não será terminada a tempo e a mãe terá que esperar mais um ano inteirinho pelo seu presente.
Isso é doença: a reação à interferência. É uma infelicidade e um fracasso temporários e ocorre quando permitimos que outras pessoas interfiram em nossos propósitos de vida e implantem em nossas mentes a dúvida, o medo ou a indiferença.

Continua...

Bibliografia: A Terapia Floral – escritos selecionados do Dr. Bach





15 de janeiro de 2009

Reflexão



“ Contam-me os refugiados sobreviventes que quando um barco é surpreeendido por uma tempestade é mais provável que ele afunde, se os passageiros entrarem em pânico.
Mas se uma só pessoa permanecer calma, lúcida e consciente, ela sozinha poderá ajudar os outros, e todos sobreviverão ao perigo.
Os ensinamentos budistas convergem todos para esse ponto: cada um de nós é essa pessoa.
A Terra é um pequeno barco em meio a perigosa tempestade; por isso temos que ser nós mesmos, o melhor que pudermos ser. Lembrem-se: uma pessoa é muito importante; uma pessoa é muito.”


Thich Nhât Hahn

14 de janeiro de 2009

Trechos de Livros


Tome uma Atitude Alternativa



Quando ficamos muito presos aos nossos condicionamentos, ou quando nos permitimos limitar por crenças que já ficaram no passado, é chegado o momento de tomar uma atitude alternativa. Essa atitude permite que busquemos novas perspectivas e possibilidades que antes não enxergávamos. Tomar uma atitude alternativa significa que podemos exercer o nosso poder de escolha livremente, sem imposições de crenças limitantes, pois percebemos a variedade e a diversidade de escolhas que a vida nos oferece.


Sugestões práticas para uma atitude alternativa:


- Sinta-se livre para escolher. Não permita que um excesso de tradicionalismo o impeça de enxergar novos horizontes.

- Apóie o surgimento de experiências novas em sua vida.

- Passe cada vez mais a consumir produtos que contribuam para o equilíbrio entre o ser humano e a natureza.

- Procure identificar todas as coisas que podem tornar sua vida mais simples e coerente com o que você pensa, sente e faz. Por exemplo: evite acumular coisas que a tornem muito complicada.

Bibliografia: O Livro das atitudes - Textos Sônia Café

13 de janeiro de 2009

Histórias Zen


Gargalhada
A gargalhada é uma força tão transformadora que nada mais é necessário. Se você transforma sua tristeza em celebração, então também será capaz de transformar sua morte em ressurreição.

Ouvi falar sobre três místicos chineses. Ninguém sabe seus nomes; eram conhecidos apenas como " Os três santos risonhos", pois jamais fizeram outra coisa - simplesmente riam. Eles iam de uma cidade a outra, ficavam no mercado e davam boas gargalhadas.
Essas três pessoas eram realmente lindas, gargalhando, suas barrigas sacudindo... Contagiava - todo o mercado ria... Por alguns segundos um novo mundo se abria.
Eles andaram por toda a China, simplesmente ajudando as pessoas a rir. Pessoas tristes, raivosas, avarentas, ciumentas, todas começavam a rir com eles. E muitas pessoas sentiram a chave- você pode transformar.
Então, num povoado, aconteceu que um dos três morreu. Os moradores disseram: " Agora haverá problema. O amigo deles morreu - eles terão que chorar".
Mas ambos estavam dançando, rindo e celebrando a morte.
Os moradores da vila disseram: " Isso já é demais. Que grosseria! Quando um homem morre é profano rir e dançar!"
"Eles responderam: " Vocês não sabem o que aconteceu! Nós três estávamos sempre pensando sobre quem morreria primeiro. Este homem venceu; somos os perdedores. A vida inteira rimos com ele. Como podemos lhe dar o último adeus de outra maneira? precisamos rir, curtir, celebrar."
Esta é a única despedida possível para um homem que gargalhou a vida inteira. e se não rirmos, ele rirá de nós e pensará: " Seus tolos! Então caíram de novo na armadilha??" Não o consideramos morto, pois como pode a gargalhada morrer, a vida morrer?"
Quando o corpo estava para ser queimado, os moradores da vila disseram: " Nós lhe daremos um banho, como prescreve o ritual". mas os dois amigos responderam: " Não, nosso amigo disse: 'Não façam ritual algum, não mudem minhas roupas e não me dêem banho. Simplesmente me coloquem na pira funerária como estou'. Portanto, devemos seguir suas instruções"
E então, quando o corpo foi colocado no fogo, aconteceu uma grande surpresa. aquele velho tinha pregado sua última peça. Ele havia escondido muitos fogos de artifício sob suas roupas, e de repente aconteceu o Diwali! Então todo o povoado, começou a dar gargalhadas. os dois loucos amigos estavam dançando, e o povoado inteiro começou a dançar. Não era uma morte, mas uma nova vida, uma ressurreição. Toda morte abre uma nova porta.


Se você transforma a sua tristeza em celebração, também será capaz de transformar sua morte em ressurreição. Assim, aprenda a arte enquanto há tempo.


Yoga: The alpha anda Tha Omega - OSHO
vol.4 págs 252-254

11 de janeiro de 2009

Trechos de Livros





“FOFOCA”
- A rede informal de Ódio –


A Cabala da Inveja
Nilton Bonder
Editora Imago


A “fofoca”, ou a transmissão intencional de informações, é uma das redes mais importantes de preservação e transporte de rancor. Sua disseminação é tão corriqueira e rotineira que novamente faz-se necessário desmontar sua estrutura e visualiza-la à luz dos diferentes mundos.
A tradição judaica classifica em três diferentes formas as expressões que a “fofoca” assume nos mundos perceptíveis – o “repassador de histórias” (rechil), a má-língua (lashon há –rá) e o caluniador( há-motsi shem rá). O último exemplifica o caso simples de alguém que propaga uma mentira em relação a outra pessoa. A “má-língua”, por sua vez, é a atitude do indivíduo que transmite uma informação verdadeira, porém com a única intenção de difamar. Já o primeiro caso, representado pelo “repassador de histórias” ou, como prefere o talmude, “sombra da má-língua”, trata-se do repasse falsamente involuntário de informações comprometidas com interesses escusos.
Maimônides, rabino do século XII, nos ajuda a compreender as classificações de “má-língua” e “repassador de histórias”:

Uma pessoa de “má-língua” é aquela que, quando em companhia de outros, diz: “Fulano fez isto e aquilo” ou “seus ancestrais foram este ou aquele”.
Já a “sombra da má-língua” tem o seguinte discurso: “Quem diria que fulano seria o que ele é hoje” ou “ Fica quieto em relação a Fulano, não quero nem me lembrar do que aconteceu...” e então relata. É repreensível a atitude de fingir não se dar conta de que o que diz é maldoso.

Se pudéssemos portanto, graduar estes níveis de manipulação de informação de acordo com os diferentes mundos, encontraríamos uma situação inversa àquela que nos pareceria óbvia. Levando-se em conta a sutileza destas diferentes formas de intriga, a tradição judaica nos aponta como as mais nociva das “fofocas” justamente o repasse de histórias (rechil), seguido então da má-língua e, por último, da calúnia.
Na verdade, tanto a calúnia quanto o caso da má-língua, há uma mesma agravante, no sentido restrito da “fofoca”. Em ambos, se assume o desejo de difamar a quem se julga “merecer ser difamado”. Tanto o caluniador quanto o má-língua alimentam-se da justificativa de que não pode se deixar passar a oportunidade de denunciar aqueles que agem erroneamente. São portanto, do ponto de vista da conservação de um ódio, instrumentos muito parecidos. Pareceria, á primeira vista, que a diferença da natureza do crime que infringem – um mentindo e o outro revelando a verdade – definiria o crime de calúnia como sendo de maior gravidade. Porém, não é bem assim. É evidente que o caluniador é o responsável pelos danos e conseqüências de seus atos no que se refere a programar uma mentira, mas a destrutividade de sua malícia é menor do que a de uma má-língua. O caluniador está na categoria de nada. Sua mentira é a saída e o recurso que reabilitará aquele que é caluniado. Isto porque, sendo desmascarada a sua mentira, a reputação do caluniado será restaurada imediatamente. Esta é a razão pela qual, no que tange à malícia, o intento do caluniador é infinitamente menos sutil do que o da má-língua.
A má língua se utiliza da verdade como um instrumento para agravar uma intriga, sofisticando sua malícia. No momento em que aquilo que se diz pode ser verificado, o intuito subjetivo da intriga tem um potencial maior de propagar o rancor. Ao mesmo tempo, em relação ao “repassador de histórias”, a má-língua assume a posição de tolo. Seu desejo de difamar também é neutralizável por qualquer um que tenha um mínimo senso crítico e que consiga questionar quais os interesses que teriam levado alguém a relatar tais fatos a outras pessoas.
O repassador de histórias é o nosso grande vilão. Sua natureza enquadra-se na dimensão do perverso. Usando-se de uma falsa imparcialidade, o repassador de histórias dissimula seus interesses. Passa adiante fatos que deixa para seus ouvintes julgarem. Porém, a conveniência de repassar a informação num dado momento e de uma determinada forma contém elementos potencialmente muito propícios para a manutenção de ódios e rixas. Desta maneira, o repassador de histórias deixa de ser suspeito de possuir qualquer interesse em relação á sua informação. Este elemento subliminar faz com que o ouvinte da “fofoca” assimile a informação infectada com rancor e acredite, depois de decodificá-la, que é seu, propriamente seu, o julgamento que, na verdade, já estava embutido na informação.
O repassador de histórias representa a mais nociva e endêmica forma de transporte e preservação de rancor, pois a prática de tal hábito se estende á grande maioria das pessoas, que, certamente, desconhecem seu poder destrutivo. Não é por acaso que, no âmago do Pentateuco, na descrição das mais sofisticadas formas de civilidade e sapiência que pode um indivíduo atingir, recomenda-se: “ Não andarás repassando histórias entre seu povo” (Lev.19:16). Este é o trecho conhecido como Kedoshim (sagrados), onde as recomendações mais sutis para se almejar uma vida de qualidade são listadas.
A tradição rabínica reconhece também que a “fofoca” depende daquele que se presta a ouvi-la. Desta forma, alerta-nos para o fato de que devemos ser cuidadosos não apenas para não agirmos levianamente espalhando “histórias”, como também educando-nos para não ouvi-las.

Saiba que aquele que escuta uma afirmação maldosa é tão perverso quanto aquele que a transmite. O simples fato de lhe dar atenção permite àqueles que estão próximos pensar: “ Fulano ouviu o que lhe diziam e concordou, portanto; o que dizem deve ser verdade”.
Até mesmo se o ouvinte apenas volta seu rosto em direção ao “fofoqueiro” e dá a impressão de lhe estar prestando atenção ajuda a propagar a intriga e encoraja-o a prosseguir coma sua malícia ( Shaarei Tshuva, s.3)o de lhe estar prestando atenç seu rosto em direçto; o que dizem deve ser veradriga tem um potencial maior de propagar o rancor

Este dado é de suma importância para que possamos identificar a estrutura da “fofoca”. Seu meio de propagação é uma rede que depende também da disponibilidade de seus ouvintes para desencadear processos de preservação de rancor e ódio. Todos, uns menos, outros mais, fazemos parte desta rede informal, cujos custos à paz mundial são incalculáveis.
Conseguir romper com esta rede organizada requer sabedoria e disciplina. Deve-se, acima de tudo, perceber que a sua eficácia principal está nas artimanhas sutis com que desvia energia de nosso discurso e comportamento, logrando-nos constantemente. Somos, então, feitos hospedeiros, receptáculos de rancor. Os embustes da intriga não estão na essência do que é dito, mas na forma com que é transmitida. Por isso, somos alertados de que mesmo a lisonja e o elogio podem conter tanto veneno quanto a blasfêmia.
Continua...
Bibliografia:



...O Rabi Israel Meir tentou esboçar um breve manual de normas para podermos filtrar a poluição de rancores e malícias contidos no desejo de criticar alguém. Foi a seguinte fórmula por ele descrita para termos a certeza de que nossas intenções são construtivas:

1/ As evidências da desonestidade ou da falta cometida devem ser obtidas pela própria pessoa que critica e não através de rumores que tenha ouvido.

2/ A pessoa que critica deve ser cautelosa e refletir sobre o assunto intensamente, para poder certificar-se de que se trata de um caso em que houve realmente uma atitude incorreta.

3/ Deve então censurar a pessoa que cometeu o erro reservadamente, sem alarde e de maneira a não ameaça-la, demonstrando expectativa de que modifique a sua conduta. Se isto não ocorrer, então sim, poderá tornar o caso público.

4/ Não deve, no entanto, fazer a ofensa parecer maior do que é.

5/ Deve tentar entender seus próprios motivos e certificar-se de que não está censurando o outro por razões pessoais, mas que o faz de boa fé e com o objetivo de ser construtivo.

6/ Se existir qualquer outra forma de evitar a difamação do outro, deve recorrer a tal método primeiro.

7/ Como resultado de sua ação, não deve trazer ao indivíduo criticado punição maior do que aquela a ele destinada por uma corte, caso fosse julgado. Além de tudo isso, uma pessoa que publicamente difama alguém deve ela mesma ser honesta e não culpada do mesmo tipo de crimes ou faltas que censura no outro... Deve também certificar-se de que as pessoas para quem denuncia a falta não sejam elas mesmas culpadas de indulgência em práticas similares à que é criticada.



10 de janeiro de 2009







Mapa Astrológico
- Desenvolvimento Pessoal através dos Ciclos da Vida -
por: Débora Roberta Evangelista

A interpretação do mapa astrológico oferece um adicional qualitativo ao processo de vida, tratando o indivíduo como um ser singular e apto a oferecer seus dons e talentos à sociedade. O mapa astrológico amplia a visão e indica o propósito de vida.
Auxilia na identificação e superação dos modelos mentais ultrapassados. Também oferece novos modelos para a atualização e desenvolvimento dos potenciais latentes ou identificados. As dimensões do ser humano em seus níveis físico, emocional e mental são trabalhadas e integradas em perfeita harmonia com seu perfil, carreira, rotina de trabalho, hábitos de vida diária e ciclos de vida.
Inteligência relacional, auto- estima, segurança, assertividade, gerenciamento do estresse, criatividade, capacidade de responder habilmente em situações incomuns ou fora de rotina, gerenciamento de crises, plano de carreira, vocação, orientação nos processos de transformações e mudanças, espiritualidade, promoção do auto-conhecimento, manutenção do bem estar através do auto cuidado e saúde integral, são alguns dos benefícios registrados neste processo.
Durante a consulta, são interpretados o mapa astrológico e o gráfico da revolução solar. Também são indicados exercícios, meditações, florais, bibliografia para estudos, mapeamento de desenvolvimento pessoal e outros recursos disponibilizados de acordo com o perfil identificado no mapa astrológico. A consulta é gravada em mídia para arquivo e apoio posterior.

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