Culpas e outros grilos
Por Débora
Evangelista
Não permita que a
culpa paralise seus movimentos. Quando perceber que cometeu algum deslize e que
este feriu alguém, apresse-se em harmonizar-se com a pessoa ou o ocorrido.
Quando isto não puder ser realizado, procure mentalizar energias positivas para
você e para a situação e reconheça uma forte vontade de não repetir mais esta
mesma conduta. A culpa é um dispositivo que alerta quando você pode ter
ultrapassado os seus próprios limites ou dos estabelecidos pelo próximo. Porém
cultivar a culpa e permanecer justificado por ela equivale a autocondenar-se
para sempre. Para eliminar este estado é preciso entender que não há como
reverter o passado, mas existe como cultivar o bom, o belo e as ações corretas
agora. Assim, em novas colheitas, as energias poderão ser requalificadas. Outra
compreensão é a de que não tem como você livrar-se do que foi feito ou
acontecido. Assuma as responsabilidades e jurisprudências que seus atos -
inconscientes ou não - trouxeram à sua realidade. A culpa, assim como o
remorso, o arrependimento, a raiva e o medo são como que sinalizadores, os
conhecidos “grilos” que alertam através da mente e das emoções de que algo não
foi compreendido e que precisa ser reorganizado, transmutado e perdoado. Para
estes casos a receita é muito amor e liberação. Amorosidade para com o próximo,
e principalmente para consigo mesmo, para que você encontre forças evolutivas
de reversão e para que perceba que nem sempre você é o dono da razão e da
verdade. Um dia de muitas alegrias e oportunidades!
Nenhum comentário:
Postar um comentário