O medo e o amor
por Débora Evangelista
Quando você percebe e entende o mecanismo do
medo, você passa a olhar para isto como uma criança que descobre que o monstro
embaixo da cama e as formas distorcidas no escuro, não existem. Se o seu medo
for justificado - porque muitas vezes o medo nos avisa de que algo pode
acontecer - entenda que a sensação serve como um alerta, abrindo sua percepção
e instintos para que sua ação esteja em acordo com a situação. Muitas vezes o
medo é um tipo de proteção, ele irá ajudá-lo a caminhar para além da situação
apresentada. Muitas vezes o medo, como todas as energias que existem à sua
disposição, é um guia que o protege e alerta sobre as possibilidades. Aprender
a voltar o seu olhar para além do medo é um desafio, na maioria das vezes, seu caráter
ilusório e limitador pode significar deixar-se paralisar impedindo que
as ações criativas e espontâneas se manifestem. Durante eras, nossa humanidade
usa o medo como energia manipuladora para manutenção de poder, de sobrevivência
e de boicote a si mesmo e às forças criativas da vida. O ser humano tem
sobrevivido como um ser errante e eternamente carente, temendo perceber a luz e
unicidade que existe em todo o Cosmo e em si mesmo. Os paradigmas coletivos e
dogmas estabelecidos pela sociedade acolhidos como pessoais, o impedem de adotar
visões mais amplas que tragam ações baseadas em pressupostos baseados no amor e
na harmonia. As configurações deste
período oferecem a oportunidade da aquisição de novas visões com a finalidade de
resgatar algo de ancestral e divino que é a energia do amor e da unicidade. O
amor atividade, o amor inteligência, o amor compassivo abrem a percepção através
do seu centro cardíaco, o coração, para uma realidade que existe por trás de
todas as situações, conflitos e ruídos mentais: a de que somos irremediavelmente
protegidos, uníssonos e amados. Aconteça o que acontecer permaneça plugado à
energia amorosa. Uma quarta-feira de muita alegria e movimento!
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