23 de agosto de 2016

Atividade mental
Por Débora Evangelista



Observe o quanto de tempo você gasta em pensamentos sobre alguém ou algum problema. Pode ser um tema recorrente que a sua mente pode trazer à tona diversas vezes, como os antigos discos riscados, repetindo e repetindo a mesma cena ou ideia. Pode ser também a crença coletiva de que mentalizar algo incessantemente faz com que o seu desejo seja realizado. Os pensamentos também podem aparecer como lembranças remetendo você ao passado, podem também ser uma projeção futura, algumas vezes trazendo esperanças e em outras, ansiedade. Também pode acontecer o simples fato de você considerar que o mundo é o que você pensa e que, se você parar de pensar, você pode deixar de existir. Este excesso de atividade metal pode fazer com que você deixe de desfrutar o agora, o hoje, as pessoas que estão próximas, a natureza que se revela, o movimento do Cosmo, a respiração e a graça de estar vivo. Procure estar consciente de sua atividade mental e, como um observador impessoal perceba de onde os pensamentos surgem e como eles se dissolvem. Eles são feitos de matéria volátil, etérica como o ar, são fenômenos mentais, ideias que chegam, que cumprem sua função e novamente se dissolvem e desaparecerem conforme sua atenção desloca-se de um evento ao outro. Você não é seus pensamentos, o mundo não é apenas o que você pensa significar. Lembre-se sempre disso e liberte-se da necessidade de controlar a vida a partir da mente. Novas e importantes percepções lhe serão oferecidas. Lindo dia! 

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