Para além da casa
por Débora Evangelista
Da casa em que você habita, que é seu próprio corpo físico e
também os outros corpos sutis, você pode utilizar as janelas que quiser para
ver partes da paisagem que se refletem nestas vidraças. Pode entender também
que o mundo é uma grande casa onde existem inúmeras janelas as quais também é
possível vislumbrar a paisagem que é mudada sob o olhar de cada um. Não importa
a janela que você escolhe para contemplar, se chove ou não, se o céu que você
observa como devoto é o mesmo céu que o astrônomo vislumbra, se onde você está
o clima e a vegetação são diferentes dos que estão do outro lado do mundo. Tudo
se completa e flui para uma forma perfeita, apesar de sua visão nem sempre
identificar isto quando o que pode ver desta janela é um aparente caos. Existem
infinitas possibilidades no olhar e no praticar. Somos todos um, matéria da
mesma origem, mas quando entendemos que esta Unidade se expressa na
diversidade, então começamos a entender e a perceber um pouco mais sobre o
mistério da vida e a casa se torna sem portas, sem janelas e sem limites. Uma
terça de boas e profundas reflexões e que elas se tornem ações!
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