17 de setembro de 2013


 

Para além da casa
por Débora Evangelista

 

Da casa em que você habita, que é seu próprio corpo físico e também os outros corpos sutis, você pode utilizar as janelas que quiser para ver partes da paisagem que se refletem nestas vidraças. Pode entender também que o mundo é uma grande casa onde existem inúmeras janelas as quais também é possível vislumbrar a paisagem que é mudada sob o olhar de cada um. Não importa a janela que você escolhe para contemplar, se chove ou não, se o céu que você observa como devoto é o mesmo céu que o astrônomo vislumbra, se onde você está o clima e a vegetação são diferentes dos que estão do outro lado do mundo. Tudo se completa e flui para uma forma perfeita, apesar de sua visão nem sempre identificar isto quando o que pode ver desta janela é um aparente caos. Existem infinitas possibilidades no olhar e no praticar. Somos todos um, matéria da mesma origem, mas quando entendemos que esta Unidade se expressa na diversidade, então começamos a entender e a perceber um pouco mais sobre o mistério da vida e a casa se torna sem portas, sem janelas e sem limites. Uma terça de boas e profundas reflexões e que elas se tornem ações!

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