A letra que mata

por Débora Evangelista

Nesta quinta-feira, Sol sob o signo de Gêmeos, dia da semana dedicado à tônica “ literatura”, trouxe à minha memória o que o  Mestre ensina sobre a antiga sabedoria que fala sobre a “letra que mata”. Ele diz que ao interpretarmos os acontecimentos da vida, devemos estar atentos sobre o real significado que reside para além da forma ou dos pequenos e superficiais entendimentos que associamos a eles.  Saber ler o “espírito que vivifica e não a letra que mata”, significa perceber o que existe de real,  buscar o entendimento para além das aparências e julgamentos, experimentando a vida através da sabedoria originada de inúmeras fontes de conhecimento afim de entender que o Todo que se manifesta através das partes que se intercambiam e onde  cada verdade é revelada de acordo com o grau evolutivo e  capacidade de cada um interpretar aquilo que se percebe como "realidade". Quando se entende a vida como um processo de iniciação onde cada pessoa pode explorar suas potencialidades e transformar seus aspectos negativos em positivos, algo de imenso valor começa a se iniciar. E os acontecimentos do cotidiano passam a ser utilizados como recursos para este aprendizado. Abrir as portas da percepção permitindo-se desfrutar dos ensinamentos que a vida revela, faz com que o processo seja muito aprazível apesar de todos os revezes que possam acontecer na jornada. Aqui, os sentidos devem estar alinhados e a mente despida de pré-conceitos que possam vetar o entendimento integral e as inúmeras possibilidades que são oferecidas pela vida todos os dias. Um senso de pertencimentos e propósito caminham à  frente abrindo as portas da percepção e retirando os véus ilusórios que impedem a evolução.

Uma quinta-feira de grandes oportunidades!

Oráculo

Dia da semana: Quinta-feira
Planeta: Júpiter
Essência: açafrão e urucum
Tônica: Línguas e literatura
Objetivo: O bom uso das palavras e da linguagem sagrada vivifica os valores internos e transforma a humanidade através do verbo

O Astrology de hoje é dedicado ao Mestre José Henrique de Souza, fundador da SBE- Sociedade Brasileira de Eubiose , brasileiro, baiano, que traduziu a sabedoria do Oriente para o Ocidente de maneira inigualável. Refiro-me aos mestres sempre no tempo presente, pois a sabedoria deles é imperecível.