Lembre-se de que o “outro” quase sempre está lidando com seus próprios conteúdos e que as relações estão permeadas o tempo todo de projeções. Estas projeções são baseadas em nossos modelos mentais. Modelos mentais são pressupostos básicos adquiridos sobre como as coisas funcionam. Os modelos são baseados em nossas crenças e experiências de vida.
Então podemos dizer que muitas pessoas podem olhar para um quadro e cada uma delas ter um significado para ele. É por isso que muitas pessoas podem participar de uma reunião e cada uma delas entender uma parte daquilo que foi dito, com compreensões diversas e antagônicas. Observamos que temos tantas falhas na comunicação que estas ficam reverberando nas relações entre pessoas e grupos após interações.
Na maioria das vezes falta transparência e esclarecimento e o foco acaba ficando no âmbito pessoal, das conveniências e dos egos.
A falta de esclarecimento leva a mente concreta a ficar tentando concluir aquilo que não ficou claro, originando energias e pensamentos para além do momento vivido que na verdade já tornou-se passado.
Busque sempre estar presente e em contato com sua intuição, mas não se esqueça de que antes disto é necessário aprimorar-se no intelecto, na intenção de entender as mensagens através de uma perspectiva mais ampla, menos pessoal e mais abrangente.
Muitas vezes aquilo que chamamos de intuição é apenas agitação mental, um palpite que nos salta a partir dos julgamentos que a mente criou. Pela incapacidade de atingir a quietude da mente, o ego quer perpetuar os ciclos afim de buscar poder.
Atente para isso e passe a se salvaguardar de muitos equívocos, discussões e ilusões.
Aqui, a regra é observar, ouvir com tranquilidade e ser impessoal a fim de entender qual é o seu papel, qual é o seu propósito dentro das situações as quais é chamado a responder. Veja como você pode colaborar positivamente, através de seus talentos e competências.
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