A Educação na Nova Era
Alice Bailey
O DESENVOLVIMENTO CULTURAL DA RAÇA
CIVILIZAÇÃO E CULTURA
Muita ênfase tem sido dada hoje ‑ à educação ‑ coordenadora, relacional, psicológica, vocacional e aparelhadora. A isto deve ser acrescido o velho método de treinamento da memória e a tentativa, seja de infundir religião na mente de uma criança, ou omiti‑la com resolução e intenção. A educação tem sido primordialmente competitiva, nacionalista e, por isso mesmo, separatista. Tem preparado a criança para considerar os valores materiais como os de maior importância e para crer que sua nação particular é também da maior importância e que todas as outras nações são secundárias; alimentou o orgulho e encorajou a crença de que ela, seu grupo e sua nação são infinitamente superiores a qualquer outro povo ou outras raças. Foi ensinada, conseqüentemente, a ser uma pessoa unilateral, com seus valores mundiais erradamente ajustados e suas atitudes na vida assinaladas por ambigüidades e preconceito. Os rudimentos das artes lhe são ensinados a fim de capacitá‑la a funcionar com a eficiência necessária numa organização competitiva e no seu ambiente particular vocacional. Ler, escrever e ser capaz de somar e resolver a aritmética elementar são considerados como o mínimo requerido; conhecer algo dos acontecimentos passados ‑históricos, geográficos, literários, filosóficos e científicos ‑ são igualmente acrescentados em muitos países e para certa classe de gente. Algo da literatura do mundo é também trazido à sua atenção.
O nível geral da informação mundial é alto, mas freqüentemente dúbito, influenciado pelos preconceitos, quer nacionais, quer religiosos, servindo assim para fazer de um homem um cidadão de seu próprio país, mas não um ser humano de relacionamento mundial. A cidadania do mundo não é enfatizada. O ensinamento conferido estimula a consciência de massa latente da criança e evoca a memória (racial e individual) por meio da divulgação de fatos ‑ fatos não correlatos ‑ a maioria deles não relacionada com a vida cotidiana. Esses fatos poderiam servir (se usados como pensamentos‑semente na meditação e tecnicamente empregados) para recobrar, daquela consciência da raça e da memória racial não apenas a história nacional, mas também a história do passado. Menciono isso para realçar o perigo de tal ênfase excessiva sobre o passado, pois se isso fosse feito em larga escala, resultaria desastroso; atribuiria um prêmio aos ideais e objetivos nacionais e raciais, e conduziria rapidamente à cristalização racial e à senilidade ‑ metaforicamente falando. Um exemplo de tentativa nessa direção foi visto levado a cabo na Alemanha, e em menor escala na Itália; culminou no Eixo. Felizmente, pode‑se confiarem que a maré da vida na juventude de qualquer nação sacuda o pensamento da raça numa direção melhor do que a evocação da assim chamada glória passada e a ênfase nas coisas que deveriam ser deixadas para trás.
Gostaria aqui de ampliar um pouco a interpretação das muito usadas palavras (freqüentemente também mai usadas): cultura e civilização. A produção de alguma forma da cultura ‑ material ou espiritual, ou material e espiritual ‑ é o objetivo de toda educação.
A educação é o maior agente no mundo.
Alice Bailey
O DESENVOLVIMENTO CULTURAL DA RAÇA
CIVILIZAÇÃO E CULTURA
Muita ênfase tem sido dada hoje ‑ à educação ‑ coordenadora, relacional, psicológica, vocacional e aparelhadora. A isto deve ser acrescido o velho método de treinamento da memória e a tentativa, seja de infundir religião na mente de uma criança, ou omiti‑la com resolução e intenção. A educação tem sido primordialmente competitiva, nacionalista e, por isso mesmo, separatista. Tem preparado a criança para considerar os valores materiais como os de maior importância e para crer que sua nação particular é também da maior importância e que todas as outras nações são secundárias; alimentou o orgulho e encorajou a crença de que ela, seu grupo e sua nação são infinitamente superiores a qualquer outro povo ou outras raças. Foi ensinada, conseqüentemente, a ser uma pessoa unilateral, com seus valores mundiais erradamente ajustados e suas atitudes na vida assinaladas por ambigüidades e preconceito. Os rudimentos das artes lhe são ensinados a fim de capacitá‑la a funcionar com a eficiência necessária numa organização competitiva e no seu ambiente particular vocacional. Ler, escrever e ser capaz de somar e resolver a aritmética elementar são considerados como o mínimo requerido; conhecer algo dos acontecimentos passados ‑históricos, geográficos, literários, filosóficos e científicos ‑ são igualmente acrescentados em muitos países e para certa classe de gente. Algo da literatura do mundo é também trazido à sua atenção.
O nível geral da informação mundial é alto, mas freqüentemente dúbito, influenciado pelos preconceitos, quer nacionais, quer religiosos, servindo assim para fazer de um homem um cidadão de seu próprio país, mas não um ser humano de relacionamento mundial. A cidadania do mundo não é enfatizada. O ensinamento conferido estimula a consciência de massa latente da criança e evoca a memória (racial e individual) por meio da divulgação de fatos ‑ fatos não correlatos ‑ a maioria deles não relacionada com a vida cotidiana. Esses fatos poderiam servir (se usados como pensamentos‑semente na meditação e tecnicamente empregados) para recobrar, daquela consciência da raça e da memória racial não apenas a história nacional, mas também a história do passado. Menciono isso para realçar o perigo de tal ênfase excessiva sobre o passado, pois se isso fosse feito em larga escala, resultaria desastroso; atribuiria um prêmio aos ideais e objetivos nacionais e raciais, e conduziria rapidamente à cristalização racial e à senilidade ‑ metaforicamente falando. Um exemplo de tentativa nessa direção foi visto levado a cabo na Alemanha, e em menor escala na Itália; culminou no Eixo. Felizmente, pode‑se confiarem que a maré da vida na juventude de qualquer nação sacuda o pensamento da raça numa direção melhor do que a evocação da assim chamada glória passada e a ênfase nas coisas que deveriam ser deixadas para trás.
Gostaria aqui de ampliar um pouco a interpretação das muito usadas palavras (freqüentemente também mai usadas): cultura e civilização. A produção de alguma forma da cultura ‑ material ou espiritual, ou material e espiritual ‑ é o objetivo de toda educação.
A educação é o maior agente no mundo.
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