Ser junto
Por Débora Evangelista

Entender que há uma conexão entre você e tudo o que existe o permitirá entender de maneira mais objetiva e profunda a sua presença, a sua individualidade que vibra em perfeita harmonia e sincronicidade com tudo o que existe mas nem por isto mesmo é idêntica aos outros. Quando você mergulha profundamente no mundo interno percebe que é um com o Todo, mas ser um com o Todo não significa ser igual. Significa ser junto. Buscar simplesmente a igualdade significa abdicar da sua própria presença e propósito. Significa abrir mão do ser criativo e único que você é. É a partir de si mesmo e do reconhecimento de sua presença é que poderá colaborar e reconhecer o Todo, por isto o autoconhecimento é o primeiro passo para este reconhecimento. Quando você entende e reconhece a conexão, infinitas potencialidades se expressam por meio de sua individualidade.

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Céu azul sem nuvens
Por Débora Evangelista

Ainda que algumas vezes tudo lhe pareça muito opressor, reside no silêncio, em seu coração e em sua mente, um lugar de reversão deste estado inquieto. Este local se chama aceitação e aprofundamento em si mesmo. Respiração e observação. Permita que tudo seja e ainda assim encante-se com a capacidade que a vida tem em transformar e deixar cada coisa em seu perfeito e simples lugar. Algumas vezes as cenas a que você assiste ou participa são tristes, raivosas, vingativas tumultuadas. Em outras, apaixonantes, sedutoras, hipnotizadoras. Para além delas reside intacto, perfeito e vibrante como um céu azul sem nuvens, a consciência que permanece no substrato de todas as situações, de todas as cenas e pretensões. Entender a transitoriedade é permitir-se cessar o fluxo mental e descansar neste local onde os ventos sinuosos das ações e reações não sopram, onde o dois se recolhe em um, onde todas as aparentes oposições são reconciliadas. Abra-se à quietude e sinta o pulsar da perfeição no agora. Lindo dia!

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